O pesquisador da faculdade de Saúde Pública da USP, Dr. Marco Antônio Manfredini, fez um levantamento sobre o uso de enxaguatórios bucais.
Baseado nas informações da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos, de 2002 a 2007, o aumento do uso desses produtos foi de 190%.
Enxaguantes bucais não são essenciais para a saúde oral, e o uso de substâncias com álcool em sua composição, aumentam inclusive, os riscos de câncer de boca e da faringe.
Apesar desse tipo de produto ser indicado para combater o mau hálito em boa parte da publicidade, o Dr. Manfredini afirma que "Do ponto de vista da higiene bucal, não é necessário. Quem tem boa higiene bucal geralmente não tem halitose [mau hálito] e, se tiver, não será o enxaguatório que vai resolver o problema".
Hoje já existem no mercado produtos sem álcool, mas devem ser usados com moderação, pois são indicados para situações específicas e temporárias.
Curiosidade:
Existem alguns efeitos colaterais para o uso indevido, tais como: alteração no paladar e na coloração dos dentes e maior calcificação da placa bacteriana.
Existem alguns efeitos colaterais para o uso indevido, tais como: alteração no paladar e na coloração dos dentes e maior calcificação da placa bacteriana.
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