27 de dezembro de 2012


Creme dental infantil não é eficiente contra cáries







Pode ser de tutti-fruti, de cereja ou de uva. As opções de pastas de dentes para crianças são muitas e a grande vantagem do creme dental infantil, segundo especialistas, é a baixa concentração de flúor. Até os 3 anos, a criança não sabe cuspir ou bochechar e acaba engolindo mais flúor do que o recomendado. Em excesso, essa substância causa fluorose, problema que afeta o esmalte e produz manchas nos dentes. Em casos mais graves, os dentes ficam porosos e amarronzados. 

Mas um novo estudo realizado pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) coloca em xeque a eficácia do creme dental para crianças. Ele revela que a baixa concentração de flúor não é tão eficiente contra as cáries. Pior: também podem não evitar a fluorose. 

Segundo Altair Cury, professor da Universidade de Odontologia de Piracicaba e um dos orientadores do estudo, a fluorose não é causada pela concentração do flúor no creme dental, mas pela ingestão de uma grande quantidade do produto. Para diminuir o risco de fluorose e evitar cáries, diz o estudo, as crianças deveria usar o creme dental convencional em pouca quantidade – semelhante a um grão de arroz. 

Seria essa a medida mais segura, mesmo? Para a odontopediatra Carmem Silvia, da clínica Amai (SP), não. Ela afirma que existem outras formas de evitar cáries e, por isso, crianças menores de 3 anos devem permanecer usando pastas sem flúor. Embora ele seja o principal vilão para o surgimento da fluorose, não é o único produto que traz flúor em sua composição. A água e alguns alimentos também podem conter a substância. “Por isso, se os pais puderem evitar o produto, melhor”, completa Carmem. Na dúvida, converse com o odontopediatra do seu filho e veja o que é melhor para a criança. 

Prevenção de cáries 

Para prevenir o aparecimento de cáries nos dentes de seu filho, comece com os cuidados logo após o nascimento. Nos recém-nascidos, o ideal é passar uma gaze ou fralda umedecida com água filtrada por toda a boca, limpando gengiva, bochechas e língua para remover os resíduos do leite. A partir do 6º mês, quando costumam aparecer os primeiros dentes, você pode começar a usar uma dedeira. A escovação começa a partir do primeiro ano com uma escova macia. 

Evite a mamadeira noturna e controle a alimentação do seu filho. Balas, doces, iogurtes e refrigerantes são inimigos da boa higiene bucal. Incentive a limpeza após cada refeição.




Fonte: revistacrescer.globo.com


26 de dezembro de 2012


O que é a placa bacteriana?








Em nossa boca possuímos bilhões de bactérias. O acúmulo destas bactérias sobre os dentes forma a placa bacteriana que está diretamente envolvida com doenças como a cárie dentária, gengivite, periodontite, periimplantite e estomatites.

O acúmulo da placa bacteriana e sua mineralização leva a formação do calculo ou tártaro (em alguns raros casos esse tártaro pode tomar proporções gigantescas…). Para se ter uma noção da quantidade de bactérias presentes na cavidade oral, estima-se que em 1mm³ de placa possuímos 100 milhões de bactérias de 300 espécies diferentes.

A placa bacteriana pode se formar supragengivalmente (acima da gengiva), na margem gengival ou até subgengivalmente. A microbiota presente em cada local é diferente devido a presença ou não de oxigênio, sangue etc. É inevitável que a placa bacteriana se forme. Por isso é importante seguir algumas dicas para que a placa não lhe traga problemas.

Como prevenir e remover a placa bacteriana dos dentes?

Prevenir que a placa bacteriana cause problemas é simples:

§  Escove os dentes no mínimo três vezes ao dia (Mantenha uma boa higiene bucal!);
§  Não esqueça de passar o fio dental diariamente;
§  Troque sua escova de dente no mínimo a cada 3 meses;
§  Visite regularmente seu dentista para realizar uma profilaxia (limpeza) profissional dos dentes;

Fonte: odontoblogia

21 de dezembro de 2012


Sensibilidade nos dentes:







A sensibilidade nos dentes, também conhecida com sensibilidade dentária ou ainda por hipersensibilidade é uma dor causada pelo desgaste da superfície do dente.
A causa mais comum da sensibilidade nos dentes no adulto é a exposição da raiz dos dentes na área cervical, ou colo, devido à retração da gengiva. Como a raiz não está coberta pelo esmalte, milhares de canalículos que vão do centro do dente e levam o feixe nervoso da polpa até a superfície ficam expostos e acusam a dor.

Outro fator que acelera a retração gengival e, consequentemente a sensibilidade dentária, é a abrasão ou abfração dentária, muitas vezes causada pelo bruxismo, apertamento dentário, escovação inadequada (escova com cerdas duras). A abrasão é o desgaste do dente na região próxima a dentina.

Outros fatores que podem causar sensibilidade nos dentes:

§  Escovação com creme dental muito abrasivo.
§  Escovação incorreta e/ou quantidade exagerada de escovações (mais de 3 vezes ao dia);
§  Gengivite, que pode causar retração gengival;
§  Retração gengival devido à idade ou escovação inadequada;
§  Bebidas ácidas (como refrigerantes) que causam a erosão do esmalte e a exposição da dentina;
§  Dente lascado ou fraturado, com exposição da dentina;
§  Procedimento de clareamento;
§  E até uma simples restauração, se mal feita.

Tratamento para a sensibilidade dentária:

Ao primeiro sinal de sensibilidade nos dentes você deverá consultar seu dentista. Ele poderá realizar aplicação de verniz de flúor nas áreas expostas para ajudar a mineralizar o esmalte e a dentina, aplicar espuma ou gel de flúor, por meio de moldes bucais, durante 3 a 5 minutos, proporcionando alta concentração de flúor para ajudar as áreas sensíveis, ou ainda aplicar agente fixador para impermeabilizar a superfície de a dentina ajudar os estímulos que causam a sensibilidade.

Dicas para evitar a sensibilidade nos dentes:

§  Use uma escova de cerdas bem macias, com creme dental pouco abrasivo;
§  Escove corretamente e não exagere na escovação;
§  Use creme dental especialmente formulado para ajudar a sensibilidade dentária;
§  Use creme dental com alta concentração de flúor (dado pelo dentista) para ajudar fortalecer a superfície do dente.


Fonte: odontoblogia

20 de dezembro de 2012


Aprenda quais cuidados se deve ter com aparelho fixo!!!






Cada vez mais, os aparelhos ortodônticos se espalham pelos sorrisos, não só de crianças, como de adultos. Além de corrigir o alinhamento dos dentes, o tratamento previne uma série de problemas relacionados com articulação dental incorreta. Mas, para ter apenas resultados positivos, é preciso ter atenção redobrada com a higiene bucal. Isso porque a escova e o fio dental encontrarão mais obstáculos na boca, como braquetes, fios e bandas. 

"Não adianta corrigir a posição dos dentes e terminar o tratamento com muitas cáries e com as gengivas inflamadas", diz o dentista Hugo Roberto Lewgoy, professor da Uniban Anhanguera. Se dispositivos específicos não forem utilizados, a placa bacteriana, ou biofilme oral, pode causar cáries e doenças gengivais em áreas quase inacessíveis. 

Os restos de alimentos que ficam presos no aparelho precisam ser removidos para evitar uma desmineralização dos dentes e inflamação das gengivas. Para garantir que esse processo seja feito da melhor forma, Lewgoy dá algumas dicas para fazer a higiene bucal quando se usa aparelho ortodôntico. 


1° Passo - Escova dental

A escova ideal para aparelhos ortodônticos fixos também segue a regra de ter grande quantidade de cerdas do tipo ultramacias. A diferença é que para se encaixar aos braquetes, a escova precisa ter uma canaleta central, que possibilita uma escovação efetiva e favorece a limpeza de todos os componentes do aparelho ortodôntico. Para os aparelhos ortodônticos fixos linguais, a escova precisa ter tamanho reduzido e uma angulação de cabeça que facilite o acesso e a escovação na região interna da boca.

No caso do uso daqueles elásticos pequenos que "prendem" a arcada de cima com a de baixo - elásticos intermaxilares -, é preciso removê-los antes da escovação. "O mais importante é ter uma sequência durante a escovação para não se esquecer de nenhuma superfície dental", diz Hugo. Ele dá a boa dica de realizar a escovação no sentido dos ponteiros do relógio. 

2° Passo – Para limpar entre os dentes 

Junto dos arcos e fios é necessário utilizar a escova interdental, que é capaz de higienizar este local de forma eficiente e sem traumas. Mova a escova interdental de forma suave de cima para baixo entre os componentes do aparelho e entre os dentes. Se a escova entrar muito folgada é necessário a escolha de uma de um diâmetro maior. "Um único movimento é o suficiente, não são necessários movimentos exagerados de vai e vem", afirma.

Passar o fio dental pode ser uma tarefa impossível sem o auxílio do passa fio, que lembra uma agulha de plástico. Nele o fio dental é preso e pode ser passado por baixo do arco para limpar entre os dentes.

3° Passo – Reforço

A escova de tufo se adapta perfeitamente aos contornos dos dentes e braquetes. Sua cabeça mínima e cerdas longas conseguem atingir áreas quase inacessíveis para fazer uma limpeza altamente efetiva. "Ela deixa as superfícies totalmente lisas e polidas e previne qualquer alteração ou problema em decorrência do acúmulo do biofilme oral, como desmineralização, cáries, inflamação gengival".


Fonte: odontologia.chakalat.net

19 de dezembro de 2012



Do que é feita a pasta de dentes?


Você conhece a composição deste produto de higiene pessoal levado à boca todos os dias?




Pasta de dentes. Tá aí um produto que todos nós — ou pelo menos a maioria — usamos todos os dias. Existem as branqueadoras, as que prometem um hálito refrescante, para dentes sensíveis, infantis, antitártaro, anticáries, específicas para gengivas e até as veterinárias. 


Mas você sabe com quais ingredientes elas são feitas?



Provavelmente, este deve ser um dos produtos de higiene pessoal ao qual menos damos importância, mas que deveria ser levado muito a sério. Afinal, usamos todos os dias. Aliás, se pensarmos que uma pessoa normalmente escova os dentes entre duas e três vezes ao dia, isso quer dizer que entramos em contato com o produto entre 730 e 1.095 vezes por ano!
Contudo, por não ser um produto comestível, não nos importamos muito com a sua composição. Ou alguma vez você parou para ler todos os ingredientes da sua pasta de dentes favorita, como faz com aquela barra de chocolate que você adora ou quando quer saber quantas calorias tem uma lata de refrigerante?

Vamos aos ingredientes e algumas peculiaridades:



*Flúor

O que seria de um bom creme dental sem a adição de flúor para prevenir as cáries? Este ingrediente essencial se incorpora ao esmalte dos dentes, tornando-os mais resistentes à ação de ácidos presentes nos alimentos ou da placa bacteriana.

• Fluoreto de sódio: além do seu uso na prevenção de cáries, ele também é empregado na fabricação de inseticidas, preservantes de madeira e fluoretação da água potável. Quando ingerido em grandes quantidades, pode ser fatal.



*Espessantes

Estes são os compostos que deixam a pasta de dentes com a textura de gel que conhecemos, fazendo com que o creme tenha um aspecto espesso e viscoso. São eles:

• Carbômero 956: uma das matérias-primas mais utilizadas pela indústria de cosméticos, também é empregado na fabricação de gel para os cabelos, protetores solares, cremes e antissépticos;

• Carregenina: faz parte da família dos polissacarídeos e é obtida a partir do extrato de algas vermelhas;

• Carboximetilcelulose de sódio: é um polímero derivado da celulose muito solúvel em água e fisiologicamente inerte, que também é utilizado como cola de origamis.



*Detergentes

Imagine escovar os dentes com uma mistura que não faz espuma! Seria muito sem graça, não é mesmo? Para que os cremes dentais tenham essa característica, é necessário adicionar uma série de produtos à sua formulação:

• Lauril sulfato de sódio: provavelmente o mais comum dos detergentes, também pode ser usado na fabricação de shampoos, géis de banho, cremes de barbear e em algumas aspirinas solúveis. Entretanto, pode causar aftas em pessoas mais susceptíveis.



*Abrasivos

São minúsculos cristais adicionados à composição do creme dental que funcionam como uma espécie de lixa sobre os nossos dentes, removendo pequenas manchas e impurezas, além de “polir” a superfície. Os mais comuns são:

• Sílica hidratada: derivada do dióxido de silicone, também pode ser encontrada na forma de areia ou quartzo; tem a aparência de um gel transparente;

• Mica: é um filossilicato também usado na fabricação de capacitores de radiofrequência e isolantes elétricos.



*Colorantes

Imagine o que seria dos cremes dentais sem os colorantes? Com tantos produtos químicos utilizados na fabricação das pastas, sua coloração seria provavelmente bem bizarra e desagradável.

• D&C Amarelo 10 e D&C Vermelho 30: são colorantes sintéticos provenientes do petróleo ou anilina, apresentando um cheiro parecido com o da naftalina.

• Azul brilhante FCP: colorante sintético derivado do petróleo e muito usado na indústria alimentícia;

• Dióxido de titânio: é ele que deixa a pasta de dentes branquinha.



*Umectantes

São eles que dão ao creme dental sua textura e evitam que se resseque. Confira alguns deles:

• Propilenoglicol: derivado animal de aparência oleosa, este composto é incolor, além de não apresentar odor ou sabor. Também é usado como fixador de perfumes, anticongelante e lubrificante íntimo, podendo causar alergias e urticária.

• Polietilenoglicol 8 e 12: polímero formado a partir do etileno glicol que, além de prevenir que a pasta perca água, também age como um estabilizante; tem o seu uso controlado por poder apresentar muitas impurezas.



*Preservantes

As pastas de dentes, por ficarem expostas por um considerável período de tempo e não precisarem ser guardadas na geladeira, necessitam de preservantes para evitar a proliferação de micro-organismos.

• Benzoato de sódio: é um pó branco de sabor adocicado e levemente adstringente que, além de conservante, pode ser usado como bactericida e fungicida. Se misturado à vitamina C, pode formar o benzeno, que é um composto cancerígeno.



*Emulsificantes

São compostos químicos que permitem que todos os ingredientes utilizados na fabricação da pasta de dentes se misturem de forma uniforme, evitando que se separem. Alguns dos mais usados são:

• Glicerol: composto de origem animal de sabor adocicado, ele não deixa que a pasta de dentes seque e ajuda a preservar o produto;

• Cocamidopropil betaína: ingrediente derivado do óleo de coco, ele ajuda a manter a consistência e sabor da pasta.

*Sabor
No fim das contas, a maioria de nós opta por uma ou outra marca de creme dental principalmente pelo sabor. Depois da lista de ingredientes que você acabou de ler, imagine que sabor a sua pasta de dentes favorita teria se não fossem os adoçantes e agentes de sabor. Confira alguns deles:

• Sacarina sódica: deixa o creme dental com um sabor adocicado, além de ser um conhecido adoçante artificial muito utilizado na indústria alimentícia;

• Sorbitol: além de manter a consistência do creme dental, esta substância é um poderoso adoçante que não provoca cáries; também é empregada na fabricação de laxantes e diuréticos.

• Hidróxido de sódio: também conhecido como soda cáustica, pode ser usado na fabricação de papel, tecidos, biodisel e alimentos. Na pasta de dentes, é usado para neutralizar o pH dos outros ingredientes.



*Curiosidades

Os cremes dentais mais antigos apresentavam em sua composição cinzas de casco de vaca, cascas de ovos queimadas, ossos triturados, conchas de ostras, carvão em pó e até casca de árvore! Os primeiros tipos surgiram há milhares de anos e, no Antigo Egito, eles continham folhas de menta, sal, pimenta e flores de íris, para ajudar na higiene bucal.
As pastas de dentes propriamente ditas só foram surgir em 1859, quando o dentista norte-americano Washington Wentworth Sheffield inventou um pó branco para ajudar na limpeza dos dentes. Seu filho, Lucas Sheffield, decidiu modificar a fórmula original, colocando-a dentro de tubos.




Fonte: Tecmundo

18 de dezembro de 2012

                       Iogurte natural combate o mau hálito, diz pesquisa.








22 de agosto de 2012

                                  Odontologia Desportiva


Odontologia Desportiva não é uma especialidade odontológica ligada à Educação Física, mas sim uma área de atuação da própria Odontologia. Ela visa oferecer cirurgiões-dentistas com visão esportiva, a fim de melhorar
 o rendimento dos atletas, promovendo a saúde bucal e prevenindo possíveis lesões decorrentes de atividades esportivas.

Embora a Odontologia Desportiva no Brasil seja ainda muito jovem, já foi criada a Associação Brasileira de Odontologia Desportiva (Abrodesp), que além de dentistas, é composta por médicos, fonoaudiólogos, nutricionistas e psicólogos. Além disto, no Conselho Regional de Odontologia de São Paulo existe uma Comissão de Odontologia Desportiva, e, no Ginásio do Ibirapuera, foi formado o 1º Centro de Odontologia Desportiva do Brasil.
O atleta, por exigir mais do seu físico em relação às demais pessoas, necessita estar sempre atento à sua saúde, e a saúde bucal não pode ficar fora deste contexto.









25 de junho de 2012

Odontologia dos Animais 

Assim como os humanos, os cães também necessitam de cuidados para a saúde bucal. Os dentes e gengivas sadios são fundamentais para que os cachorros possam mastigar alimentos e morder objetos tendo uma vida normal e plena de saúde.

“Uma escovação dental diária, com uso de pastas e escovas ESPECÍFICAS para animais, bem como a visita regular ao médico veterinário especializado, geralmente feita cada ano. Com esses cuidados, o proprietário estará garantindo uma boa saúde oral ao seu animal, que reflete na saúde geral, além de proporcionar melhora considerável na qualidade de vida dele”

Não perca tempo e cuide melhor da saúde do seu cãozinho, retribuindo o carinho com cuidados na higiene bucal.






1 de abril de 2012

Estudo identifica o processo de entrada de bactéria oral na corrente sanguínea

Pesquisa da Case Western Reserve School of Dental Medicine, em Cleveland, Estados Unidos, identificou como a Fusobacterium nucleatum, bactéria comum no meio bucal, atua para conseguir “abrir uma porta” nos vasos sanguíneos, facilitando a infiltração dela e de outras bactérias no organismo e, consequentemente, causando doenças.
Yiping Han, responsável pela pesquisa e professora de Periodontia na instituição, estudou esta bactéria por mais de uma década e descobriu que ela se liga a receptores do endotélio desencadeando a degradação das junções que fecham as células da superfície dos vasos sanguíneos.
Os estudos realizados também detectaram a presença da Fusobacterium nucleatum em abscessos e em infecções no pulmão, fígado, baço e articulações. Yiping encontrou ainda evidências diretas ligando a bactéria ao parto prematuro e à morte fetal. Estas elações se devem ao fato da bactéria poder ultrapassar as barreiras do sangue e da placenta que geralmente bloqueiam a passagem de agentes causadores de doenças.
A pesquisadora conclui que a invasão da F. nucleatum no organismo por meio da membrana das mucosas da boca, devido a lesões ou doença periodontal, pode ser o gatilho para o aumento da permeabilidade do endotélio, permitindo que ela e outras bactérias se espalhem e colonizem diferentes áreas do corpo. Formada assim, a colônia de bactérias induz a uma reação inflamatória que pode levar à necrose do tecido e à morte fetal.
Este processo de degradação e entrada nos vasos sanguíneos foi descrito no artigo “Fusobacterium Nucleatum Adhesin FadA Binds Vascular Endothelial Cadherin and Alters Endothelial Integrity”, publicado eem dezembro de 2011.



Fonte: Jornal do Site

9 de março de 2012

Luz substitui antibióticos no dentista!


Uma terapia à base de luz capaz de substituir remédios tradicionais usados contra fungos e bactérias deve chegar aos consultórios odontológicos ainda neste ano. Desenvolvida pelo Instituto de Física de São Carlos da Universidade de São Paulo (IFSC-USP), em parceria com a Universidade Estadual Paulista (Unesp), a técnica usa LEDs (diodos emissores de luz) e tem a vantagem de evitar a resistência aos antibióticos.
Batizado de terapia fotodinâmica (TFD), o procedimento já é aplicado no tratamento de câncer de pele e de leishmaniose, mas sua utilização pelos dentistas é uma novidade. “Os protocolos de utilização estão prontos. Já definimos os procedimentos e só aguardamos as patentes”, afirma o físico Vanderlei Salvador Bagnato, professor do IFSC-USP e coordenador da pesquisa.
Inflamações da gengiva, periodontites, cáries e candidíase protética são exemplos de doenças que poderão ser curadas com feixes de luz. “A técnica é simples. Aplicamos uma substância, o fotossensibilizador, na região doente. Depois, iluminamos o local com a intensidade necessária para criarmos uma reação fototóxica. A substância reage com o oxigênio da boca ou do micro-organismo e acaba com o problema”, explica Bagnato.
A intensidade dos raios varia conforme o problema do paciente, esclarece a dentista Ana Claudia Pavarina, professora da Faculdade de Odontologia da Unesp de Araraquara e uma das pesquisadoras envolvidas no desenvolvimento da técnica.
“Testamos diversos comprimentos de ondas eletromagnéticas, tempo de exposição e fotossensibilizadores para chegarmos às combinações mais adequadas para cada problema odontológico.”
Os pesquisadores ressaltam que os micro-organismos não conseguem criar resistência à luz, ao contrário do que ocorre, muitas vezes, com os antibióticos. “A morte das bactérias não está ligada à mediação de radicais químicos”, justifica Bagnato. Além disso, a técnica evita o uso prolongado ou excessivo de remédios. “O uso é tópico e direcionado na área afetada. O paciente se expõe menos”, completa Ana.
Preço baixo – Outra vantagem citada pelos especialistas é o baixo custo do tratamento. Eles estimam que a terapia à base de luz chegue ao paciente custando menos que o tratamento com antibióticos. “Os LEDs se popularizaram, estão bem baratos. E os fotossensibilizadores também são substâncias com custo baixo. Essa combinação deve tornar a TFD bem acessível”, diz Bagnato.

8 de janeiro de 2012

Tudo sobre Cáries: O que é, Causas e Tratamento.


Todo mundo com certeza já ouviu falar, e muitos já tiveram, mas vagando ai pela internet percebi que muita gente ainda não conhece direito essa doença bacteriana tão comum, então, vamos explicar tudo direitinho:
Um dente propenso à cárie é aquele que tem relativamente pouco flúor, orifícios pronunciados ou fissuras que retêm a denominada placa bacteriana (depósitos de bactérias que se acumulam nos dentes). Embora a boca contenha grande quantidade de bactérias, só algumas causam a cárie, sendo o Streptococus mutans a bactéria mais comum.
A cárie desenvolve-se de maneira diferente, segundo a sua localização no dente. A cárie da superfície lisa é a de desenvolvimento mais lento e constitui o tipo mais evitável e reversível. Neste caso, a cavidade inicia-se como um ponto branco onde as bactérias dissolvem o cálcio do esmalte. De um modo geral, é entre os 20 e os 30 anos de idade que começam as cáries da superfície lisa.
Normalmente, é por volta dos 10 anos de idade que começam as cáries de orifícios e fissuras nos dentes permanentes. Forma-se nas estrias apertadas da superfície mastigatória dos molares ao lado da bochecha e é um tipo de cárie que avança rapidamente. Muitas pessoas não conseguem limpar adequadamente estas áreas propensas à cárie porque as estrias são mais apertadas do que as cerdas da escova de dentes.
A cárie da raiz começa na camada de tecido ósseo que cobre a raiz (cimento), quando esta fica exposta pelo retrocesso das gengivas. Em geral, afeta pessoas de meia-idade ou mais velhos e, muitas vezes, a causa deste tipo de cárie reside na dificuldade em limpar as áreas da raiz e no alto conteúdo de açúcares da dieta. A cárie de raiz pode ser a mais difícil de evitar.