16 de março de 2010

A saúde bucal dos portadores de necessidades especiais

De acordo com o IBGE (2002), aproximadamente 24,2 milhões de pessoas, ou 14,5% da população geral, apresentam algum tipo de incapacidade ou deficiência (deficiências mentais, autismo, doenças infectocontagiosas, transplantados, e etc.).

O grande problema, é que os portadores de dificiências neuropsicomotoras, geralmente não conseguem promover uma higiene satisfatória e também não permitem que outras pessoas a façam.

Por isso, o tratamento odontológico também exige mais do profissional, necessitando de um tempo maior nas sessões e até mesmo um número maior de visitas ao consultório. Há casos em que os pacientes precisam de anestesia geral e são tratados no ambulatório.

Os cuidados com o tratamento devem ser redobrados, tendo em vista que eles são mais vulneráveis às doenças.
A estrutura da clínica é outro ponto importante e que querer cuidados. Cadeirantes, por exemplo, precisam de acesso livre aos consultórios.

Você sabia?
Portadores de síndromes apresentam alterações de forma e número dentário.

Para aqueles que têm dificuldades motoras, é preciso que alguém (principalmente da família), os ajudem a realizar a higiene bucal. As necessidades são as mesmas: escovar os dentes após cada refeição, uso do fio dental, e alimentação balanceada (evitando o açúcar).
Os que tiverem dificuldades de entendimento precisam de instruções repetitivas até que possam assimilar as tarefas, sempre com supervisão de alguém.

A saúde da boca é extremamente importante. Independente de classe, origem ou deficiências. É um papel social a atenção a essas pessoas.

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