2 de janeiro de 2013

Ensinando nossos filhos a mastigar



Como se sabe, os alimentos estão cada vez mais pastosos. A vida moderna faz com que a comida dada aos nossos filhos seja “prática”, por assim dizer, pela falta de tempo ou por ser bem mais fácil dar uma papinha comprada num supermercado do que lavar, picar, levar ao fogo e esperar esfriar a sopa caseira.

O que se encontra no consultório com freqüência são crianças com “flacidez muscular”, estão sempre com a boquinha aberta quando assistindo TV ou prestando atenção em algo.

Crianças que tiveram a sorte de terem sido amamentadas por mais tempo, exercitaram sua musculatura de uma forma mais correta, através de uma sucção mais ativa. Já aquelas que, por qualquer motivo, precocemente fizeram o uso de mamadeiras estão muito mais sujeitas a terem este tipo de flacidez.

Outro problema acarretado pela falta de estímulos é o mau posicionamento da língua, tornando estas crianças futuros candidatos a sessões de fonoaudiologia.

Portanto vamos fazer os pequenos MASTIGAREM! Façam com que comam alimentos sólidos como cenoura, pepino, milho verde, maçã em pedaços grandes, carnes mais duras, brócolis, beterraba e couve-flor cozidas ao dente. Substitua as “bolachinhas moles e doces” por um duro e consistente pão italiano. Os dentes, assim que nascem já estão aptos a cortar, dilacerar e triturar os alimentos, acredite !

Nos bebês, quando os dentes estiverem ainda erupcionando, use este mesmo pão duro para que exista já uma estimulação da gengiva, isto facilitará o nascimento deles.
Crianças mais velhas, acima de 4 anos (com a supervisão de um adulto) acharão divertido encher balões. Este movimento exercitará não só os músculos da face como também os pulmões.

Não façam aquela famosa aberturinha no bico da mamadeira e usem posteriormente canudos descartáveis finos, para que a criança faça força na hora de beber líquido.
Dificultando a vida de seus filhos agora, será visto no futuro uma musculatura facial forte, uma pronúncia correta das palavras e a certeza numa vida bem mais saudável.



Fonte: revistacrescer.globo.com

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