1 de fevereiro de 2013


Implantes




Implantes dentários osseointegráveis são, normalmente, parafusos de titânio introduzidos cirurgicamente nas áreas desdentadas onde sobre eles, são instalados dentes artificiais para diferentes tipos de próteses dentárias.
Não confundir implantes com próteses fixas; na realidade, implantes servem para substituir as raízes dos dentes, em situações de perda ou impossibilidade de aproveitamento destas, enquanto que próteses fixas são dispositivos apoiados em dentes remanescentes.
Como funcionam os Implantes Dentários?
Como os implantes são colocados no osso dos maxilares, permitem um suporte estável para os dentes artificiais. As próteses removíveis e as pontes colocadas sobre o implante não caem nem se deslocam na sua boca - um benefício importante para a mastigação e a fala. Esta adaptação segura ajuda a que as próteses removíveis e as pontes - tal como as coroas individuais colocadas sobre implantes - sejam sentidas mais naturalmente do que as pontes e próteses convencionais.
Qualquer paciente pode receber implantes?
Praticamente todos os pacientes em bom estado de saúde geral podem receber implantes dentários, mas não se pode esquecer que alguns fatores podem influenciar no sucesso do tratamento, como, por exemplo, o fumo e a diabetes, que deveram ser avaliados previamente. O candidato ideal deve gozar de boa saúde bucal e possuir osso adequado nos maxilares para suportar os implantes. Igualmente importante é que o paciente esteja consciente da necessidade de manter constantemente boa higiene oral e manter com seu o seu dentista uma obrigatoriedade de visitas periódicas.
Em qualquer parte da boca podem ser colocados implantes?
Não. Tudo vai depender da qualidade óssea do paciente. O planejamento para colocação de implantes envolve uma revisão da história médica e dental do paciente, um exame clínico completo dos tecidos bucais, da confirmação anatômica e da consistência do osso de suporte dos maxilares, através de diferentes técnicas radiográficas.
Como nem todas as regiões da maxila e da mandíbula podem receber implantes, devido à consistência óssea ou a aspectos anatômicos próprios de cada região, os implantes poderão ser instalados em pontos mais estratégicos, os quais permitirão a fixação de uma ponte ou dentadura de forma fixa, estável e confortável. 

Se não tiver osso suficiente, existem maneiras de aumentar a quantidade de osso 
disponível ?
Sim. Dever ficar muito bem claro que esses procedimentos são relativamente novos, ainda não suficientemente testados, e só devem ser empregados em casos absolutamente necessários, com total conhecimento de todos os riscos e custos por parte do paciente. 
Porém, a necessidade de enxertos ósseos é freqüente. Eles podem ser feitos em uma cirurgia prévia à implantação e, nesse caso, os implantes serão colocados após um período de cicatrização óssea de 6 a 12 meses, ou quando possível, o enxerto é realizado na mesma cirurgia de colocação dos implantes.

É preciso realizar algum tratamento antes de colocar os implantes?
Em alguns casos sim. Deve-se eliminar qualquer processo infeccioso pré-existente na cavidade oral, ou seja, tratamento periodontal (gengival), extração de dentes com focos de infecção. Todos esses aspectos fazem parte de um planejamento inicial realizado pelo profissional, que deve ser discutido abertamente com o paciente, antes do início do tratamento.
Existe idade certa para colocar implantes ?
Não existe limite de idade: a partir da puberdade, qualquer pessoa pode receber implantes.
Quanto dura a cirurgia para instalar o implante ?                                            
Normalmente, entre 60 a 90 minutos. Somente em casos excepcionais esse tempo é maior.
Dói muito para colocar os implantes?
Não. Obviamente trata-se de um procedimento cirúrgico e um certo edema (inchaço) é esperado, especialmente nos primeiros 5 dias pós-operatórios. O edema é tanto maior quanto maior o porte da cirurgia. Cirurgias de enxerto ósseo costumam provocar maior trauma. Entretanto, existem medicações específicas para o controle da inflamação pós-operatória, assim como antibióticos e analgésicos, que o cirurgião poderá prescrever em caso de necessidade.
Quais os riscos cirúrgicos?
Mínimos. A cirurgia é feita normalmente com anestesia local e é muito mais simples que outros procedimentos cirúrgicos odontológicos, como a extração de um dente incluso, por exemplo. O pós-operatório é muito bom e a maioria dos pacientes não relata qualquer incômodo aior.
A prótese é colocada imediatamente após a cirurgia?
Depende de cada caso. Após a colocação, os implantes permanecem em repouso por um período que varia de 2 a 6 meses, para que ocorra o fenômeno biológico da osseointegração (união direta do titânio ao osso), após o qual os implantes são descobertos e uma prótese dentária é conectada ao implante. Em casos que envolvem enxerto ósseo, o tratamento fica inevitavelmente mais longo. 
Atualmente, em alguns casos específicos, a prótese pode ser instalada já no dia da cirurgia de implantação. Para os casos de próteses totais, elas são colocadas 3 ou 4 dias após a cirurgia (casos de protocolos fixos) e, em casos de próteses parciais, muitas vezes, não fica nenhum dia sem a prótese (em carga imediata). Quase sempre são próteses provisórias, sendo substituídas depois de alguns poucos meses pelas definitivas.  
Existe perigo de rejeição?
Não. A taxa de sucesso dos implantes osseointegráveis é alta, havendo diversos estudos científicos comprovando sua eficácia, mesmo após muitos anos em função mastigatória. Existe, porém, uma possibilidade pequena de perda do implante (não ocorrência da osseointegração), em torno de 2 a 3% dos casos, normalmente logo após o período de repouso pós-implantação. Nesses casos o implante é removido facilmente, podendo um novo implante 
ser recolocado no local.
Quanto tempo dura um implante? Qual a chance de dar certo?
Pode-se afirmar que 95% dos casos, se os implantes não forem perdidos nos primeiros anos de uso, durarão toda a vida. Estudos demonstram que implantes de boa procedência apresentam taxas de sucesso acima de 90% no maxilar superior e, 97%, no inferior.
Como devo cuidar dos implantes após o tratamento? Podem existir complicações relacionadas aos implantes?
Os implantes, assim como os dentes e gengivas, têm de ser muito bem limpos, utilizando-se os dispositivos (fio dental e escova) recomendados pelo seu cirurgião-dentista.
A principal complicação biológica é a periimplantite (doença que acomete o osso e a gengiva ao redor do implante). As complicações biomecânicas mais freqüentes são as fraturas ou o afrouxamento dos pequenos parafusos que prendem as próteses. Fraturas de implantes podem ocorrer, embora sejam mais raras. O mais importante é o comparecimento regular do paciente às consultas de manutenção para prevenir ou diagnosticar precocemente qualquer alteração.


Fonte: .saudebh.com

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