14 de janeiro de 2013


FALTA DE HIGIENE BUCAL PODE AFETAR A FERTILIDADE




Problemas de saúde bucal podem afetar a fertilidade feminina, segundo um estudo feito na Austrália recentemente.
A pesquisa da Universidade do Oeste da Austrália, que contou com a participação de mais de 3,5 mil mulheres, sugere que uma higiene bucal precária é tão ruim para a fertilidade feminina quanto a obesidade, fazendo com que as mulheres demorem em média dois meses a mais para engravidar.
Segundo os pesquisadores, mulheres com gengivas doentes precisaram de sete meses para conceber, comparados com o prazo considerado normal, de cinco meses. Elas apresentaram níveis elevados de marcadores para inflamação no sangue.
De acordo com os cientistas, a causa pode estar ligada à doença periodontal, caracterizada por inflamação na gengiva. Se esta não for tratada, pode desencadear uma série de reações capaz de prejudicar o funcionamento normal do corpo.
"Este é o primeiro relatório que sugere que a doença na gengiva pode ser um dos vários fatores que podem ser modificados para mulher melhorar as chances de uma gravidez", afirmou Roger Hart, professor líder da pesquisa.
De acordo com o professor, mulheres que estão tentando ter um filho agora precisam passar antes no dentista além de parar de fumar, beber, manter um peso saudável e tomar suplementos de ácido fólico.




fonte: vilamulher.terra.com.br

11 de janeiro de 2013

Apague o colesterol com a escova de dente



"Apenas 10% dos brasileiros possuem uma gengiva saudável. Só 10%", aponta, preocupado, o odontologista Ernesto Nascimento Filho, da Universidade Federal de São Paulo. Obviamente, o dado indica o tanto de trabalho que os dentistas terão pela frente. O que poucos sabem, no entanto, é que essa estatística pode influenciar até a vida dos cardiologistas. Sim, a relação entre uma boca repleta de bactérias e um sistema cardiovascular enfermo parecia distante, mas estudos ao redor do globo vêm estreitando esse elo. 

Um dos mais interessantes foi realizado na Universidade Estadual de Campinas, no interior paulista. Os cientistas colheram amostras das artérias de pacientes que tinham alguns de seus vasos sanguíneos obstruídos. Em outras palavras, que precisavam passar por uma cirurgia para não infartar. Por incrível que pareça, em 60% dos casos foram encontrados resquícios de micro-organismos que entraram no corpo através da gengiva. Ou seja, essas minúsculas ameaças estavam, nem que somente como coadjuvantes, envolvidas na piora da saúde do peito. 

Em busca de evidências, os pesquisadores foram além e avaliaram o sangue dos voluntários. "Os que tinham inflamações graves no tecido que rodeia os dentes apresentaram maiores taxas do colesterol ruim, o LDL", revela o periodontista Fernando José de Oliveira, autor da pesquisa. E, como já se sabe, níveis elevados dessa substância podem culminar em vasos entupidos. Prova cabal de que a higiene bucal — ou melhor, a falta dela — está associada a problemas cardíacos.

É por essas e outras que os especialistas estão de olho na periodontite. A doença, uma inflamação que afeta as estruturas de sustentação da arcada dentária, é causada por bactérias específicas alojadas nessa região. Quando não são removidas por uma escova ou um fio dental, elas entram fundo na gengiva e, então, caem na corrente sanguínea. "A inflamação nas artérias resultante da resposta imunológica às bactérias pode aumentar os níveis de colesterol de um indivíduo", explica o cardiologista Bruno Caramelli, presidente do Grupo de Avaliação Perioperatória da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Além disso, os próprios micróbios da boca partem para cima do HDL, a versão boa dessa substância gordurosa. Essa partícula protetora age como um guardião dos vasos, tirando o colesterol maléfico de circulação. "Infelizmente, pacientes com periodontite têm o índice da versão ruim até três vezes maior do que pessoas livres dessa inflamação", ressalta Oliveira.

Ao adotar medidas para se precaver dessa grave inflamação, você se prevenirá contra anginas — aquelas fortes dores no peito que acusam obstruções nas artérias —, infartos e outros transtornos ligados ao coração. Mais do que isso, também se protegerá dos derrames. A lógica nesse último caso é a mesma: sem aquelas bactérias no sangue, as tropas de HDL se mantêm numerosas, evitando o acúmulo do colesterol ruim. No caso, porém, estamos falando dos vasos que irrigam a massa cinzenta. E, caro leitor, não há segredos no combate à periodontite. "O importante é controlar o biofilme, também conhecido como placa bacteriana", reforça Suzely Adas Saliba Moimaz, odontologista da Universidade Estadual Paulista, em Araçatuba. Para isso, a primeira coisa a fazer é escovar a língua e os dentes após toda e qualquer refeição. "O problema, na verdade, é que muitas pessoas não sabem realizar essa prática de maneira adequada", lamenta o odontologista Ernesto Nascimento Filho. "O ideal é fazer movimentos circulares com a escova. Suas cerdas devem estar a 45 graus em relação à arcada dentária", ensina. Desse jeito, a faxina chega até os sulcos gengivais, local onde os restos de alimento e as bactérias adoram se esconder. Também é fundamental não se esquecer de um dente sequer. Todos devem ser muito bem limpos, tanto na parte da frente quanto na de trás. Mas mesmo quem adota esses hábitos ainda não está livre da ameaça descrita nesta reportagem. "É imprescindível passar o fi o dental pelo menos uma vez ao dia", avisa Suzely. Afinal, só ele — e os tais micro-organismos — chegam a certas áreas de difícil acesso.

Tratamento

Hoje em dia, dá para controlar muito bem a periodontite. Desde que, claro, você passe a cuidar melhor de sua dentição. "Em casos leves, o paciente não precisa nem passar por um procedimento cirúrgico", informa Suzely. Já nos mais avançados, o especialista terá que realizar uma pequena operação para remover o excesso de biofilme e fixar os dentes que porventura tenham ficado soltos. Essencial mesmo é visitar um odontologista frequentemente. Ele acompanhará o quadro e fará limpezas minuciosas para não dar chance aos inimigos da saúde bucal. Até porque evidências científicas prestes a sair do forno dão conta de que o tratamento poderia reverter inclusive os estragos causados às nossas reservas de HDL — e, consequentemente, atenuar os efeitos do colesterol ruim sobre o corpo (leia o quadro no alto à direita). Então, coloque pasta na escova, separe o fio dental e mãos à obra! Seu coração agradece.

OS SINAIS

Mau hálito, sangramentos constantes, inchaço e vermelhidão nas gengivas — se você possui algum dos sintomas citados, consulte um dentista. Afi nal, eles são indicativos da periodontite ou de sua precursora, a gengivite. Essa baita chateação ainda pode deixar os dentes menos fi xos ou até tortos. "Isso porque, aos poucos, as estruturas que os suportam são degeneradas", explica Elaine Escobar, periodontista das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU), em São Paulo.

GRUPOS DE RISCO 

Há casos em que a doença periodontal pode aparecer mais cedo ou gerar desastres extras

Diabete
As bactérias da boca se aproveitam da cicatrização mais lenta dos diabéticos para tomar conta das gengivas rapidamente. E, na corrente sanguínea, ainda podem induzir uma maior liberação de glicose.

Cigarro
Até aqui o fumo traz complicações. Isso porque algumas de suas substâncias diminuem a eficácia das células de defesa. Com isso, aumenta a propensão a inflamações pelo corpo todo.

Gestação
Mulheres grávidas devem tomar cuidado especial com esse e outros processos inflamatórios. Mediadores dessa resposta do organismo podem, colateralmente, ocasionar um parto prematuro.

Precedente familiar
Se um irmão, um avô ou até mesmo um tio sofreu com a periodontite, é bom ficar esperto. Apesar de a influência genética não ser das maiores nessa situação, ela existe.

Histórico pessoal de doença cardiovascular
Quem já teve um infarto, por exemplo, deve se proteger extremamente bem. Nesse grupo de indivíduos, os efeitos proporcionados pelos pequeninos seres que usam a gengiva como meio de acessar o corpo são maiores.

O QUE ESTÁ POR VIR 

Pesquisadores estão atrás de mais fatos que comprovem a importância da higienização da boca para o peito 

NUNCA É TARDE PARA COMEÇAR

Na Universidade Estadual de Campinas, no interior paulista, estão sendo computados os últimos dados de uma pesquisa com indivíduos vítimas da periodontite que, durante o estudo, foram cuidados por especialistas. "Aparentemente, a maioria deles está com melhores índices de colesterol no sangue do que no início do levantamento", diz o periodontista Fernando José de Oliveira. 

ATÉ OS TRIGLICÉRIDES?!

Por incrível que pareça, essa substância, outro fator de risco para o surgimento de males no aparelho cardiovascular, parece dar mais as caras em quem possui uma gengiva completamente inflamada. Como o motivo para isso é desconhecido — e como ainda faltam pesquisas graúdas sobre o assunto —, não dá para cravar nada até o momento. Mas é certo que nos próximos anos aparecerão novidades nesse front.



Fonte: saude.abril.com.br

10 de janeiro de 2013



Chega de ranger os dentes





A notícia veio há quase dois anos: a pequena paulistana Giovanna Mascaros, na época com 4, ia ganhar uma irmã. A partir daí, passou a ranger os dentes enquanto dormia. Esse movimento involuntário da mandíbula, que na maioria das vezes ocorre quando a gente adormece, recebe o nome de bruxismo e atinge aproximadamente 19% dos garotos e garotas. Se for persistente, desgasta os dentes, modifica a estrutura óssea temporomandibular — a área entre o osso temporal e a mandíbula — e até aumenta a pressão na cabeça.

No caso de Giovanna, a suspeita foi de que a alta carga emocional da novidade teria desencadeado o baticum da dentição — e o bruxismo teria sido a maneira de extravasar os nervos. "Muitas vezes o ranger dos dentes é o sintoma de um problema maior", explica José Eduardo de Oliveira, odontologista da Faculdade de Odontologia de Bauru da Universidade de São Paulo, no interior do estado. O distúrbio pode ser um reflexo da ansiedade e da irritação infantil. "Isso comprova que não se deve encarar problemas psicológicos e fisiológicos de formas distintas", diz a psicóloga Ana Carolina Peuker, do Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Em outras palavras, as reações físicas sempre estão fortemente ligadas às emoções.

Mas por que, inconscientemente, os pequenos exteriorizam o nervosismo rangendo os dentes? "Durante os primeiros anos, a boca é o portal para a vida", explica a odontologista Kranya Victoria Díaz- Serrano, da Universidade de São Paulo, em Ribeirão Preto, no interior do estado. "É pela sucção, enquanto são amamentadas, que as crianças resolvem suas necessidades físicas e emocionais", complementa José Eduardo de Oliveira. Por isso que, quando ou o menino ou a menina se sentem incomodados ou frustrados, a mente às vezes entende que estimular fricções dentárias na calada da noite seria um jeito de recuperar a serenidade.

Sono tranquilo

A atenção dos pais e professores é essencial para o diagnóstico correto. Já o tratamento pede uma abordagem multidisciplinar. O primeiro passo é o uso da placa de mordida — desenvolvida pelo dentista —, que se encaixa na superfície dentária para evitar o desgaste. Depois é preciso entender qual foi o estopim para o hábito. Vale procurar um psicólogo nessa hora. "A criança vai precisar expandir o repertório comportamental para enfrentar tensões, participando de grupos ou viajando", aconselha Ana Carolina Peuker. "Já a fonoaudiologia pode auxiliar no relaxamento muscular e na mobilidade da mandíbula", conta a fonoaudióloga Ana Lucia Kozonara, do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. "Durante o tratamento, deve-se evitar gomas de mascar e alimentos duros, que exigem muito da musculatura bucal", complementa Kranya. Como os pais de Giovanna detectaram o problema logo no início, seus dentes não apresentam tanto desgaste. Agora, mais importante do que nunca, são as visitas regulares à cadeira do dentista.

O bruxismo pode causar:

Dores de cabeça
A estrutura muscular da cabeça está conectada com a da mastigação. O estímulo excessivo a deixa tensa e isso dispara as dores.

Zum-zum no ouvido
A rigidez nos músculos instiga o zumbido como forma de igualar a pressão na cabeça.

Dores musculares
Por causa das contrações constantes, a musculatura fica cansada. Daí, é normal acordar com a bochecha dolorida.

Desgaste do sorriso
A força do apertamento compromete o esmalte dentário e pode até causar fissuras e quebras. Quando isso acontece, o dente fica mais sensível a temperaturas altas e baixas.

Problemas na articulação
O bruxismo pode desencadear a disfunção da articulação temporomandibular, com deslocamento da mandíbula, estalos e dores na região.

Mastigação noturna
Às vezes, o hábito de mastigar enquanto dormimos pode ser confundido com outros distúrbios relacionados ao sono, como o próprio bruxismo. "Mas a mastigação noturna involuntária é causada por vermes que vivem em nosso intestino", diz o odontologista José Eduardo de Oliveira. É importante ressaltar que todo mundo faz esse tipo de movimento durante o sono. Então, não é preciso se alarmar caso seu filho pareça mastigar algo enquanto dorme, de vez em quando — a não ser que o problema passe a incomodar. Aí vale procurar um especialista e realizar exames para checar uma eventual verminose.



Fonte: saude.abril.com.br

9 de janeiro de 2013


O uso da ALOE VERA na Odontologia:





O Dr. Timothy E. Moore, da Universidade de Oklahoma, fez investigações obtendo fabulosos resultados. Aplicou a Aloe em sua prática diária na odontologia e assegura que, na forma de pasta de dentes, ajuda a combater o sangramento e a gengivite, controlando a sensibilidade dentária, além de ajudar na prevenção das cáries. Além disso, não contém elementos abrasivos que destroem o esmalte dos dentes.
Existem oito principais usos de Aloe Vera na odontologia:

1) Aplicações diretamente nos locais de cirurgia periodontal.

2) Aplicações aos tecidos da gengiva que foram traumatizados ou machucados pela abrasão por escovas, dentrifícios, fios dentais, palitos, etc.

3) Queimaduras químicas causadas por acidentes com aspirina são rapidamente aliviadas.

4) Locais de extração reagem confortavelmente e bolsas vazias não se desenvolvem quando a Aloe Vera é aplicada.

5) Lesões agudas da boca são melhoradas pela aplicação direta em lesões virais herpáticas, úlceras aftosas e rachaduras nos cantos dos lábios. Abcessos na gengiva são também reduzidos com a aplicação da planta.

6) Outras doenças bucais de natureza crônica respondem benignamente. Mesmo problemas de gengiva associadas com a língua e a síndrome de queimadura da boca são bastante melhorados.

7) Pacientes com dentadura com gengiva machucadas e dentaduras mal adaptadas podem também beneficiar-se.

8) Aloe Vera pode também ser usada ao redor de implantes dentários para controlar inflamações causadas por contaminação bacteriológica.



Fonte: harmonianatureza.com.br

8 de janeiro de 2013


CHUPETA - VILÃ OU AMIGA?




Assim como as fraldas, o carrinho de bebê e outros apetrechos que fazem parte do universo das crianças pequenas, a chupeta também deve ser deixada para trás. Mas saber o momento certo de abolir a melhor amiga da calmaria em casa, é uma dúvida unânime entre os pais.
“Os bebês gostam da chupeta porque saciam assim o instinto natural de sucção. A única situação em que há indicação do uso da chupeta é se o bebê mostrar preferência pela sucção do dedo”, explica a fonoaudióloga Cláudia Sordi-Ichikawa.
Para ela, que desenvolve projetos de pesquisa com bebês há mais de 10 anos, uma das maneiras de inibir o uso da chupeta é prolongar o período de aleitamento materno, ou seja, deixar que o bebê sacie essa vontade de maneira natural e não prejudicial.
Tanto a chupeta quanto o dedo são nocivos ao desenvolvimento dos dentes da criança e são contra indicados. “O uso prolongado de chupeta prejudica a fonação e dentição. Os dentes tendem a ficar mais protruídos (para frente) e o selamento dos lábios pode ser afetado”, afirma a dentista Maria de Lourdes Delman, de São Paulo.
Outro fator prejudicial da chupeta é que, com o passar do tempo, ela pode se tornar um vício para a criança. Cláudia, que atualmente coordena a área de Fonoaudiologia do Projeto de Extensão Bebê Clínica Unopar, em Londrina, no Paraná, indica que os pais não deixem a criança aprender a pedir a chupeta. “O mais efetivo é a retirada antes de um ano, com sucesso em mais de 80% dos casos e sem causar estresse familiar”.

Depois disso, a coisa fica complicada. O motivo da resistência é exatamente a demora em se livrar da tão amada chupeta. A criança viciou e, agora, sem ela é choro na certa. Como não tem noção do que é bom ou ruim, cabe aos pais desses pimpolhos tomarem a iniciativa de jogá-la fora para sempre.
O momento de oferecer a chupeta não é tão importante quanto o de retirá-la. E os pais precisam se empenhar tanto quanto os filhos. Devem fazer com que eles esqueçam a chupeta e, quando pedirem, podem oferecer outra coisa. Dizer que eles estão crescendo e vão “ficar fora de moda” se continuarem com a chupeta também pode ajudar, assim como elogiar sempre que conseguirem fazer outra atividade em troca de não utilizá-la.
Não esqueça que a saúde e o bem estar das crianças dependem muito das decisões que os pais tomam quando os filhos ainda não podem tomá-las sozinhos.


Fonte: vilamulher.terra.com.br

7 de janeiro de 2013


YAEBA





No Japão, existe uma enorme quantidade de japoneses que possuem dentes tortos. Mas não pense que o motivo para não usar aparelho se dá por preguiça ou falta de dinheiro. O que acontece é que na terra do sol nascente, ter dente torto e encavalado é considerado bonito e fofo.

Se no Brasil e na maioria dos países ocidentais, o legal é ter dentes perfeitos, ou seja, brancos e alinhados, no Japão e em alguns países da Ásia, o Yaeba faz o maior sucesso. O sucesso é tanto, ao ponto que quem tem dente alinhado, vai ao dentista, especialmente para desalinhá-lo.

O Japão nos mostra que o modelo de estética e beleza pode ser diferente de um país para o outro. E esse lance de ter os caninos levemente ou forçadamente para frente, o Yaeba, é na verdade um lance cultural, que já existe há muito tempo e passa através das gerações.
Até existe alguns japoneses que usam aparelho ortodôntico para corrigir e alinhar os dentes, porém eles ainda são muito poucos. Por incrível que pareça, a procura pelo dentista entre os jovens japoneses, se dá mais para o desejo de “entortar” do que para alinhar os dentes.

O Plaisir Salon Dental, um consultório que fica no bairro Ginza, em Tóquio, é bem requisitado para fazer um procedimento onde são colocados uma espécie de mini presas postiças que podem ser provisórias ou permanentes em pessoas que querem ter os caninos mais protuberantes.
O procedimento dura 1 hora e custa em torno de 390 dólares

Origem e significado do Yaeba

A tradução da palavra Yaeba “(  ), seria “dente duplo” em japonês e significa quando os dentes caninos superiores, ficam mais saltados ou encavalando os dentes vizinhos. Desta forma os dentes se assemelham a presas de gato ou vampiro. Esta característica é considerada bonita e charmosa em ambos os sexos no Japão, embora seja mais comum em meninas.

No Japão, o Yaeba é associado ao fato de que dentes tortos lembram dentes de leite, que por sua vez lembram a infância. E os japoneses adoram esse lance de parecer criança e de gostar de coisas fofas. Ou seja, o Yaeba aparentemente se resume a simples e pura necessidade que os japoneses tem de se sentirem mais jovens.



Fonte:  Japão em foco

4 de janeiro de 2013


Cuidados com a higiene bucal durante a gravidez








A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo divulgou o resultado de um levantamento feito com 2 mil gestantes em um hospital público paulista, onde quase metade dos pacientes (988 mulheres, ou 49,4% do total) apresentavam algum problema bucal, como gengivite ou cárie. “Durante a gestação ocorrem várias alterações no organismo feminino que, associadas a algumas mudanças nos hábitos de vida, podem levar ao aparecimento ou agravamento de problemas dentários. Nada que uma boa escovação, uma dieta adequada e um bom acompanhamento odontológico não possam prevenir”, observa o dentista Aléssio Calil Mathias, diretor da Clínica Genesis.

Muitos problemas bucais desta fase são provocados pela carência de cálcio na dieta materna. O bebê literalmente ‘rouba’ o cálcio da mãe e isso pode enfraquecer os dentes da gestante. Como o corpo da mãe não deixa faltar nada para o feto, se o estoque de cálcio for insuficiente para os dois, o organismo feminino libera a substância contida nos ossos e nos dentes. É por isso que se recomenda a ingestão de cálcio durante a gravidez e, se necessário, suplementação do mineral.

Um cuidadoso tratamento dentário pode prevenir outros problemas na gestação, como o nascimento prematuro. Além de prevenir doenças bucais, a gestante deve manter um acompanhamento odontológico durante os nove meses de gestação. “Uma infecção na boca leva o corpo a produzir maior quantidade de prostaglandinas, substâncias que causam contrações no útero e podem antecipar o nascimento do bebê”, justifica Aléssio Calil Mathias, dentista da Clínica Gênesis.

“A alteração dos hormônios na gravidez altera as fibras da gengiva facilitando o acesso de bactérias que provocam gengivite. Um dos sintomas mais comuns dessa doença é um sangramento intenso e espontâneo durante a escovação”, acrescenta Mathias.
Se a gravidez for programada, a futura mãe deve passar por uma avaliação prévia para se informar quanto aos cuidados para prevenir problemas durante a gestação.

Segundo o dentista, é preciso orientar a gestante sobre a importância da higienização caprichada, todas as vezes que se alimentar e também sobre a diminuição do consumo de alimentos doces. “Já acompanhei gestantes que enjoavam só de tocar a pasta de dente na língua e, portanto, acabavam negligenciando a higiene bucal. Para este grupo, recomendamos o uso mais freqüente do fio dental e menos da pasta e escova.

Comuns no primeiro trimestre, os vômitos deixam a boca mais ácida, o que pode prejudicar o esmalte dos dentes. “Por isso, depois da indisposição, é necessário fazer bochechos com água ou colutórios bucais para promover a higienização”, recomenda o dentista.

A restauração dentária é outro procedimento que pode ser realizado durante a gestação, pois não utiliza nenhum produto prejudicial ao bebê. Se houver necessidade de outros tratamentos que exijam radiografias é bom lembrar que a quantidade de raios X emitidos por esses exames é muito pequena e dificilmente interferirá no feto; mesmo assim, esse procedimento só é indicado em casos estritamente necessários e para gestantes com mais de três meses de gravidez.

Se para debelar uma infecção for necessário realizar uma extração, a anestesia será indispensável. As gestantes podem receber anestésicos locais sem nenhum problema, desde que não contenham substâncias vasoconstritoras.

Em relação aos tratamentos estéticos não há comprovação de que o laser ou substâncias usadas no clareamento dentário ou outras correções possam prejudicar o feto. Ainda assim, é recomendável adiar esses procedimentos para depois do parto.




Fonte: www2.uol.com.br/sciam

3 de janeiro de 2013


Conheça os mitos e verdades do chiclete



A ideia de que chiclete é mania de criança está mais do que superada. Os adultos são tão fãs da goma de mascar quanto os pequenos. Fato é que a indústria alimentícia tem se dedicado a criar produtos cada vez mais cheios de requisitos que se encaixem nas demandas da gente grande, como chiclete sem açúcar e chiclete que promete clarear os dentes, mas sem deixar de lado as versões coloridas, recheadas e de formatos mais variados para a garotada. O chiclete sempre foi considerado o vilão da boca por provocar cáries e visto como guloseima que atrapalha a dieta. Mas será que ele não traz nenhum benefício para o regime e para a saúde bucal? A nutricionista do MinhaVida, Roberta Stella, e o dentista Sidnei Leonard Goldmann ajudam a esclarecer os mitos e verdades relacionados ao hábito.

Os chicletes são bastante prejudiciais à dieta:

Mito. Os chicletes, mesmos os que contêm 
açúcar, não são muito calóricos e até ajudam a enganar a fome. Claro que as gomas com recheios devem ser evitadas, pois são mais calóricas. Uma unidade de chiclete recheado apresenta, em média, 15 calorias. Duas unidades desse chiclete adicionam 1 ponto na lista da Dieta dos Pontos (programa que usa pontos em vez de calorias para guiar o consumo diário de alimentos). Enquanto um chiclete sem açúcar apresenta 2,5 calorias por unidade, sendo necessárias 9 unidades para acumular 1 ponto. "Se o hábito for mascar muitos chicletes por dia, a melhor opção é o chiclete sem açúcar para não acumular pontos ou calorias à dieta" , explica Roberta Stella.

A goma pode causar dor de estômago:

Verdade. Se o chiclete é mascado várias vezes ao dia e a pessoa está há muitas horas sem se alimentar, vai estimular a produção do suco gástrico estomacal, que contém ácido clorídrico. A substância irá agir diretamente na parede do estômago, podendo causar dores. Dessa maneira, deve-se evitar mascar muitas unidades de chiclete por dia. 

Todo tipo de chiclete provoca cárie:
 
Mito. O açúcar presente no chiclete é o grande causador da 
cárie. Por isso, as versões diet e light podem ficar de fora dessa lista. Porém, alguns corantes e conservantes da composição das gomas podem ser feitos à base de amido e carboidrato, que vão se transformar em açúcar e também são nocivos aos dentes. "Opte por versões sem açúcar e incolores, que são as mais seguras", diz Goldmann. Outro ponto é que alguns chicletes, dependendo da sua composição, podem deixar o pH da boca muito ácido e provocar cáries.

O chiclete pode ser benéfico para a higiene bucal:

Verdade.
 A mecânica de mascar e o atrito da goma com os dentes  provocam uma limpeza superficial dos dentes. Quanto mais espessa ela for, melhor será o resultado. "Mas o chiclete não substitui a escova e o fio dental e nem tem o poder de remover a placa bacteriana ou prevenir a formação dela", explica o dentista.

O chiclete alivia o mau hálito:
 
Verdade. Com a limpeza superficial que a goma proporciona, o hálito é favorecido já que há a renovação das células da boca. Mas é uma ação momentânea. E não serve para todo mundo. Quem sofre com problemas bucais, como periodontite, cáries ou uma restauração danificada, pode ficar com o mau cheiro acentuado com o uso do chiclete. Aliás, esse é o indício de que há um problema bucal.

Chiclete ajuda a clarear os dentes:
 
Mito. Mesmo as versões que prometem esse benefício contêm concentrações muito baixas de peróxido (substância clareadora) para proporcionar algum clareamento. Além disso, ela não pode ser usada em altas concentrações na goma por ser um produto tóxico. "O peróxido pode queimar a gengiva. Por isso, só um dentista deve manipular a substância, evitando os riscos", explica Goldmann.

A goma é indicada para certos tratamentos bucais:
 
Verdade. Em alguns casos, o chiclete é recomendado com ação de fisioterapia. Quando há inflamação dos músculos ou abertura limitada da boca (trismo muscular), o uso da goma é benéfico para minimizar o inchaço, fortalecer a musculatura bucal e recuperar os movimentos da mandíbula
.   




Fonte: minhavida

2 de janeiro de 2013


Nova técnica obtém células-tronco a partir de dentes de leite


Estudo realizado pelos pesquisadores do Laboratório de Genética do Instituto Butantan criou uma técnica que permite obter grandes quantidades de células-troncos a partir de dentes de leite, tornando-as capazes de gerar qualquer célula e tecido do corpo humano.

A descoberta, divulgada pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, a qual o instituto está ligado, pode ajudar no tratamento e reabilitação de portadores de doenças motoras, imunológicas, na regeneração de ossos e nervos, na reconstrução de músculos, cartilagem e enfermidades psiquiátricas.
Os testes realizados em animais mostraram que as células não causam nenhum efeito colateral ou rejeição quando comparadas à biofármacos e a outras drogas. Com a eficiência comprovada, os pesquisadores desenvolveram um banco para criação e armazenamento de células-tronco, que possui capacidade para 6.000 amostras.
De acordo com o instituto, "essa quantidade é suficiente para tratar até 100 pacientes cada, o que torna o Instituto Butantan autossuficiente na produção e certificação das células-tronco". A expectativa dos pesquisadores é que os testes em humanos sejam realizados dentro de cinco anos.
(Com Agência Estado)


Fonte: veja.abril.com.br
Ensinando nossos filhos a mastigar



Como se sabe, os alimentos estão cada vez mais pastosos. A vida moderna faz com que a comida dada aos nossos filhos seja “prática”, por assim dizer, pela falta de tempo ou por ser bem mais fácil dar uma papinha comprada num supermercado do que lavar, picar, levar ao fogo e esperar esfriar a sopa caseira.

O que se encontra no consultório com freqüência são crianças com “flacidez muscular”, estão sempre com a boquinha aberta quando assistindo TV ou prestando atenção em algo.

Crianças que tiveram a sorte de terem sido amamentadas por mais tempo, exercitaram sua musculatura de uma forma mais correta, através de uma sucção mais ativa. Já aquelas que, por qualquer motivo, precocemente fizeram o uso de mamadeiras estão muito mais sujeitas a terem este tipo de flacidez.

Outro problema acarretado pela falta de estímulos é o mau posicionamento da língua, tornando estas crianças futuros candidatos a sessões de fonoaudiologia.

Portanto vamos fazer os pequenos MASTIGAREM! Façam com que comam alimentos sólidos como cenoura, pepino, milho verde, maçã em pedaços grandes, carnes mais duras, brócolis, beterraba e couve-flor cozidas ao dente. Substitua as “bolachinhas moles e doces” por um duro e consistente pão italiano. Os dentes, assim que nascem já estão aptos a cortar, dilacerar e triturar os alimentos, acredite !

Nos bebês, quando os dentes estiverem ainda erupcionando, use este mesmo pão duro para que exista já uma estimulação da gengiva, isto facilitará o nascimento deles.
Crianças mais velhas, acima de 4 anos (com a supervisão de um adulto) acharão divertido encher balões. Este movimento exercitará não só os músculos da face como também os pulmões.

Não façam aquela famosa aberturinha no bico da mamadeira e usem posteriormente canudos descartáveis finos, para que a criança faça força na hora de beber líquido.
Dificultando a vida de seus filhos agora, será visto no futuro uma musculatura facial forte, uma pronúncia correta das palavras e a certeza numa vida bem mais saudável.



Fonte: revistacrescer.globo.com