30 de abril de 2013

Truques para evitar que a criança chupe o dedo



Levar tudo o que encontra à boca é uma maneira de o bebê desvendar o mundo a seu redor. "A via oral é a única ferramenta de que o recém-nascido dispõe para explorar o desconhecido. Isso inclui partes do corpo, como os dedos", explica a fonoaudióloga Irene Marchesan, de São Paulo. Mas, se o hábito persistir por anos a fio, aí é problema na certa, algo também válido para o uso de chupetas e mamadeiras.

Uma pesquisa realizada pela Universidade de Washington, nos Estados Unidos, mostra que tanto o dedo quanto esses utensílios alteram o desenvolvimento dos ossos do rosto infantil e atrasam a habilidade de falar. Os pesquisadores chegaram a essa conclusão depois de analisarem os dados de 128 crianças chilenas entre 3 e 5 anos de idade.

"A mamadeira favorece um tipo de cárie muito potente, que destrói os dentes. Já a chupeta e o dedo interferem no posicionamento da arcada dentária, além de deslocarem as estruturas ósseas da boca", esclarece a cirurgiã-dentista Márcia Vasconcelos. Pior, esse cenário predispõe à respiração bucal, já que a boca se molda em função dos aparatos.

Não bastasse tudo isso, as primeiras palavras podem ser prejudicadas. "Essas alternativas de sucção impedem que o pequeno use corretamente os músculos do rosto, o que deixa a musculatura da região flácida", alerta a psicóloga Ana Carolina Peuker. E, além de demorarem mais para soltar o verbo, garotos e garotas nessa situação passam a projetar a língua para a frente, o que compromete a pronúncia das sílabas. Felizmente, isso tudo pode ser evitado. Basta intervir desde cedo.

Mas... levante a mão o pai ou a mãe que nunca apelaram para a mamadeira ou para a chupeta quando o filho abriu o berreiro. É difícil dispensar esses apetrechos. Depois de amamentar por seis meses, a melhor opção seria passar direto para o copo - o bebê vai errar algumas vezes, mas aprende rápido - ou a colher. Mas se não tem jeito, a saída é usar chupetas e afins, mas lembre-se de abandoná-los no máximo aos 2 anos de idade. Até esse limiar, prefira oferecê-los à noite, antes de dormir. No caso da chupeta, retire-a do berço assim que o bebê adormecer. Alguns truques, como ocupar a mão da garotada com brinquedos, ajudam. E, não custa repetir, se a criança foi amamentada por no mínimo seis meses, ela terá uma necessidade fisiológica menor de sucção, seja do dedo, da chupeta, seja de qualquer outro objeto.

Ansiedade além da conta

"O bebê vem ao mundo com o reflexo de Babkin, que o faz levar a mão à boca na tentativa de se acalmar", explica a psicóloga Ana Carolina Peuker. Por isso, em casos isolados, sugar o polegar não pode ser considerado um hábito propriamente dito. Obrigar a criança a tirar o dedo da boca de pronto faz com que a ansiedade só aumente. Quando fica irritada, ela tende a sacar o polegar a qualquer custo. Então, é preciso agir com calma e não tumultuar a vida do pequeno para evitar que chupar o dedo se torne uma rotina.

Chupeta nunca mais

Truques para evitar que a criança se torne refém desse e de outros apetrechos:

· Amamentar o bebê até os 6 meses de vida diminui a necessidade de sucção

· Troque a mamadeira tradicional por copos específicos

· Use a mamadeira apenas para a última refeição do dia

· Ocupe a mão dos pequenos com um brinquedo

· Retire a chupeta logo após a criança adormecer

· Não a prenda na roupa

· Tenha apenas uma em casa


Fonte: Lais Graci dos Santos Bueno, da Sociedade Brasileira de Pediatria

29 de abril de 2013

Alimentos que Combatem a cárie



Não é nada agradável ter que se privar de coisas gostosas como biscoitos e doces. Mas quando se trata da cárie, nossas escolhas em matéria de comida têm um papel muito importante. Há alimentos que fazem mal aos dentes, enquanto outros possuem nutrientes essenciais que os conservam fortes e saudáveis. Para combater a cárie, dê preferência aos seguintes alimentos:
Cálcio

O cálcio é um ingrediente nobre na prevenção da cárie, principalmente para crianças em fase de crescimento. Uma grande fonte de cálcio são o leite e seus derivados, como iogurte e queijo, e ele não fica depositado na gordura do alimento, o que faz do leite desnatado e do iogurte light ótimas opções. Outras opções são verduras verdes, como brócolis e couve chinesa, peixe, amêndoa, castanha-do-pará e feijão.
Frutas, Fibras e Hortaliças

A ingestão de alimentos ricos em fibras aumenta o fluxo de saliva, o que por sua vez aumenta a produção de defesas minerais que combatem a cárie. Grandes fontes de fibra são as frutas secas, como damasco, uva passa e figo, e as frutas frescas, como banana, maçã e laranja. Outras opções são leguminosas e verduras, como feijão, couve de bruxelas, ervilha, amendoim, amêndoa e farelo de trigo.
Grãos Integrais

São ricos em vitamina B e ferro, importantes para a saúde da gengiva. Os grãos integrais também possuem magnésio, um ingrediente muito importante para os ossos e dentes, fora o fato de serem muito ricos em fibra. Farelo de trigo, arroz integral e cereais integrais e massas feitas com cereal integral são excelentes fontes de grãos integrais.
Doces

Quando dá aquela vontade de comer, pense em alimentos saudáveis, como os mencionados acima. Tente afastar-se dos doces, porque o açúcar se associa à placa e enfraquece o esmalte do dente, deixando-o mais vulnerável à formação de cáries. Na verdade, toda vez que comemos alguma coisa doce, nossos dentes passam os 20 minutos seguintes sob estado de sítio.
A Pirâmide Alimentar

Ao procurar uma dieta saudável para seguir, que faça bem aos dentes e ao corpo todo, procure ater-se à pirâmide alimentar. Sua estrutura indica as proporções de todos os grupos alimentares que precisamos ingerir ao longo do dia.



fonte: oralb

26 de abril de 2013


O que são coroas e pontes?




O que são Coroas e Pontes?
Tanto as coroas como as próteses fixas são cimentadas no dente ao contrário dos recursos móveis, como as dentaduras e próteses parciais removíveis, que podem ser retiradas e lavadas diariamente. As coroas e próteses fixas por serem cimentadas nos dentes existentes ou em implantes só podem ser removidas pelo dentista.

Como funcionam as coroas?
A coroa é utilizada para cobrir inteiramente ou somente uma parte da coroa de um dente danificado. Além de conferir maior resistência a um dente danificado, a coroa pode ser utilizada para melhorar sua aparência, o formato ou alinhamento dos dentes no arco. Uma coroa também pode ser colocada sobre um implante, dando-lhe o formato e estrutura parecidos com a do dente natural, a fim de que este possa desempenhar suas funções. As coroas de porcelana ou cerâmica podem combinar com a cor natural de seus dentes. Outros materiais usados são o ouro e as ligas de metal, o acrílico e a cerâmica. Estas ligas metálicas são geralmente mais resistentes que a porcelana e podem ser recomendadas para os dentes posteriores. A porcelana é ligada a uma estrutura metálica e é utilizada, em geral, por ser resistente e atraente.

Seu dentista pode recomendar uma coroa para:

Substituir uma grande restauração quando não restar muita estrutura do dente;
Proteger um dente enfraquecido por fraturas;
Restaurar um dente fraturado;
Ligar uma prótese;
Cobrir um implante dentário;
Cobrir um dente descolorido ou deformado;
Cobrir um dente que tenha sofrido um tratamento de canal.
Como funcionam as próteses fixas (ou pontes)?
A prótese fixa pode ser recomendada se você tiver perdido um ou mais dentes. Falhas deixadas por dentes ausentes podem fazer com que os dentes remanescentes girem ou se movam para os espaços vazios, resultando em uma mordida errada. O desequilíbrio causado pelo dente ausente também pode levar à gengivite e à disfunção da articulação temporomandibular (ATM).

As próteses fixas são comumente utilizadas para substituir um ou mais dentes ausentes. Elas preenchem o espaço onde não há dentes e podem ser cimentadas aos dentes naturais ou implantes próximos ao espaço vazio. Estes dentes, chamados de pilares, servem de âncoras para as pontes. Um dente substituto denominado pôntico é soldado às coroas que revestem os pilares. Assim como ocorre com as coroas, você poderá escolher o material utilizado para as pontes. Seu dentista poderá ajudá-lo a decidir levando em consideração a localização do dente ausente (ou dentes ausentes), a sua função, os aspectos estéticos e o seu custo. As próteses fixas de porcelana ou de cerâmica devem ter a mesma cor que a natural dos dentes.

Como são feitas as coroas e próteses fixas (pontes)?
Antes de se fazer uma coroa ou prótese fixa, o dente (ou dentes) deve ser reduzido em seu tamanho de modo que a coroa ou ponte se encaixe perfeitamente sobre o preparo. Após a redução do dente/dentes, seu dentista fará um molde exato para a confecção da coroa ou ponte. Se a opção for por porcelana, seu dentista escolherá a cor exata da coroa ou da ponte que combine com a cor dos demais dentes.

A partir deste molde, um laboratório de prótese dentária (protético) fará sua coroa ou ponte, no material especificado pelo seu dentista. Uma coroa ou prótese provisória será colocada no local para cobrir o dente preparado, enquanto a coroa ou prótese fixa permanente está sendo feita. Quando estiverem prontas as definitivas, a coroa ou prótese temporária são removidas para que a nova seja cimentada sobre o dente ou dentes já preparados.

Qual a durabilidade das coroas e próteses fixas (pontes)?
Embora as coroas ou pontes possam durar uma vida toda, algumas vezes elas se soltam ou caem. O passo mais importante para garantir a longevidade de sua coroa ou ponte é possuir uma boa prática de higiene bucal. A ponte pode perder seu apoio se os dentes ou osso que a sustentam forem danificados por doenças. Mantenha suas gengivas e dentes saudáveis, escovando com creme dental com flúor e utilizando o fio dental diariamente. Visite, também seu dentista regularmente, para exames e limpezas profissionais. Para prevenir o dano em sua nova coroa ou prótese fixa, evite morder alimentos duros, gelo ou outros objetos duros.




Fonte: Colgate

25 de abril de 2013

Tipos de cirurgia de gengivas



Há vários tipos de cirurgia de gengivas, que seu dentista pode recomendar se você desenvolveu doença nas gengivas (também denominada doença periodontal). A causa mais comum de doença das gengivas é a acumulação excessiva de bactérias na boca e a formação de excesso de placa, e o organismo é incapaz de combater a infecção. No entanto, certos fatores, inclusive medicamentos e doenças crônicas, fazem que algumas pessoas sejam mais suscetíveis à doença das gengivas, mesmo se seguirem uma rotina meticulosa de cuidado bucal.
Se você desenvolveu doença das gengivas suficientemente grave para requerer cirurgia, seu dentista pode considerar alguns destes tipos de cirurgia de gengivas como forma de tratar o problema:

Redução da bolsa: (também denominada cirurgia a retalho gengival). Neste procedimento, o cirurgião recolhe a gengiva e elimina as bactérias. O periodontista (especialista em gengivas) assegura o tecido da gengiva contra os dentes, em lugar de deixar que ele torne a crescer por si só.

Regeneração: Neste procedimento, o periodontista recolhe a gengiva e elimina as bactérias causadoras da doença, logo insere enxertos de osso, membranas ou proteínas estimulantes de tecido (ou qualquer combinação dos três) para estimular a regeneração dos tecidos das gengivas, e eles se ajustem novamente aos dentes.

Prolongação de coroa: Neste procedimento, o periodontista elimina um crescimento excessivo do tecido da gengiva dos dentes, por isso os dentes aparecem mais longos. Este procedimento se usa com efeitos cosméticos, além de tratar a enfermidade das gengivas.

Enxerto de tecido mole: Neste procedimento, o periodontista toma mostras de tecido de outro sítio da boca e o fixa às gengivas para substituir o tecido da gengiva em recesso ou eliminado pela doença das gengivas. Este procedimento se usa freqüentemente com fins cosméticos, além de tratar a doença das gengivas, dado que cobre áreas nas que a raiz ficou exposta e melhora o aspecto dos dentes.





Fonte: Oralb

24 de abril de 2013

Saúde bucal na terceira idade 




Quando o assunto é higiene bucal, logo pensamos na escovação dos dentes. Claro que a higienização e o uso do fio dental são essenciais para manter a higiene bucal, mas é importante saber que boca é composta pelos dentes, gengiva, língua e garganta.

O uso de medicamentos, próteses e o enfraquecimento dos ossos são fatores que contribuem para que os idosos tenham que tomar cuidados extras. Doenças como o diabetes, câncer e problemas cardíacos também podem comprometer a saúde bucal dos idosos, então quanto mais cedo estas doenças forem diagnosticadas, mais fácil será manter a saúde bucal.

A retração da gengiva é outro problema recorrente na terceira idade, pois expõe áreas do dente que antes estavam protegidas pela gengiva e com isso a sensibilidade é agravada. Para a cirurgiã-dentista e Coordenadora de Atenção Especializada em Saúde Bucal da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES), Jacqueline Santos, é possível ter uma boca saudável durante toda a vida. “As doenças e agravos bucais, como por exemplo, a cárie dentária, a doença periodontal e o câncer bucal, são perfeitamente preveníveis. Para tal, é de extrema importância que as crianças, adolescentes, adultos e idosos tenham acesso às ações e aos serviços de saúde bucal ao longo de todas as suas vidas”, alerta a especialista.

Boca seca

Ainda de acordo com Jacqueline Santos, outro assunto bastante discutido sobre saúde bucal dos idosos é o que os especialistas chamam de xerostomia. “O processo de envelhecimento do corpo se reflete na cavidade bucal, trazendo algumas modificações, como por exemplo, a diminuição da secreção das glândulas salivares, que leva à xerostomia”, diz.

A xerostomia causa diminuição da capacidade protetora da saliva e maior risco à cárie dentária, incômodo no uso de prótese, perda do paladar, mau hálito, lábios ressecados e dificuldade na mastigação, deglutição e fala. Além de ser parte do processo de envelhecimento, pode ser causada por medicamentos em uso rotineiro pela pessoa idosa, por falta de ingestão de líquidos, estresse, ou tratamento com radiação para câncer na região da cabeça e pescoço.

A falta de saliva é uma queixa comum entre os idosos. Em caso de ser detectada a diminuição do fluxo salivar, a equipe de saúde bucal deverá avaliar se o paciente faz uso de medicamento e aí o médico deverá ser consultado para averiguação de possibilidade de substituição do remédio.

O uso de estimuladores de secreção salivar é indicado em casos de xerostomia, o que pode ser feito através do uso de goma de mascar sem açúcar de três a cinco vezes ao dia, dependendo do usuário. “A mastigação de alimentos fibrosos também age como estimulante salivar”, completa a especialista.



Fonte: Agência Minas

____________________________________________________________

Como posso manter uma boa saúde bucal na terceira idade?
Se você cuidar bem dos seus dentes e fizer consultas periódicas com seu dentista, os seus dentes podem durar a vida inteira. Independentemente da idade, você pode ter dentes e gengivas saudáveis se escovar pelo menos três vezes ao dia com creme dental com flúor, se usar fio dental pelo menos uma vez ao dia e se for regularmente ao dentista para exames completos e limpeza.

Que informações sobre a saúde bucal um indivíduo da terceira idade deve ter?
Até mesmo quem escova e usa fio dental regularmente, pode ter alguns problemas específicos. Muitas pessoas na terceira idade usam dentaduras, tomam remédios e têm problemas de saúde geral. Felizmente, seu dentista pode ajudar você a encarar estes desafios com êxito quase que garantido.

As cáries e os problemas com a raiz dos dentes são mais comuns em pessoas da terceira idade. Por isso, é importante escovar com um creme dental que contenha flúor, usar fio dental todos os dias e não deixar de ir ao dentista.
A sensibilidade pode se agravar com a idade. Com o passar do tempo é normal haver retração gengival que expõe áreas do dente que não estão protegidas pelo esmalte dental. Estas áreas podem ser particularmente doloridas quando atingidas por alimentos e bebidas quentes ou frias. Nos casos mais severos, pode ocorrer sensibilidade com relação ao ar frio e a alimentos e líquidos doces ou amargos. Se seus dentes estiverem muito sensíveis, tente usar um creme dental apropriado. Se o problema persistir, consulte o dentista já que esta sensibilidade pode indicar a existência de um problema mais sério, como, por exemplo, cárie ou dente fraturado.
As pessoas mais velhas se queixam de boca seca com freqüência. Este problema pode ser causado por medicamentos ou por distúrbios da saúde. Se não tratado, pode prejudicar seus dentes. Seu dentista pode recomendar vários métodos para manter sua boca mais úmida, como tratamentos ou remédios adequados para evitar a boca seca.
Enfermidades preexistentes (diabete, problemas cardíacos, câncer) podem afetar a saúde da sua boca. Converse com seu dentista sobre quaisquer problemas de saúde existente para que ele possa ter uma visão completa da situação e para que possa ajudar você de forma mais específica.
As dentaduras tornam mais fácil a vida de muitas pessoas da terceira idade, mas exigem cuidados especiais. Siga rigorosamente as instruções do seu dentista e, caso ocorra qualquer problema, marque uma consulta. Os portadores de dentaduras definitivas devem fazer um exame bucal geral pelo menos uma vez por ano.
A gengivite é um problema que afeta pessoas de todas as idades e que pode se tornar muito sério, especialmente em pessoas de mais de 40 anos. Vários fatores podem agravar a gengivite, inclusive:

Má alimentação.
Higiene bucal inadequada.
Doenças sistêmicas, como a diabete, enfermidades cardíacas e câncer.
Fatores ambientais, tais como o estresse e o fumo.
Certos medicamentos que podem influenciar os problemas gengivais.

Como as doenças gengivais são reversíveis em seus primeiros estágios, é importante diagnosticá-las o mais cedo possível. As consultas periódicas garantem o seu diagnóstico e o seu tratamento precoce. É importante saber que a boa higiene bucalevita o aparecimento de enfermidades gengivais.
As coroas e pontes são usadas para reforçar dentes danificados ou substituir dentes extraídos. Uma coroa é usada para recobrir um dente que sofreu perda de substância. Ela fortalece a estrutura do dente e melhora a sua aparência, sua forma ou seu alinhamento. As pontes ou próteses fixas são usadas para substituir um ou mais dentes faltantes e são fixadas nos dentes naturais ou nos implantes situados ao lado do espaço deixado pelo dente extraído.



Fonte: Colgate


(Matéria postada a sugestão da nossa leitora Neide E.)

23 de abril de 2013

É comum perder os dentes com o tempo?





Não, a idade não tem nada a ver com a perda dos dentes. Cárie, traumas e doença periodontal podem fazer com que seus dentes caiam. “Essa doença é causada por bactérias e pode acontecer em qualquer idade por falta de higiene, que faz a placa bacteriana virar tártaro. Algumas formas de evitar o problema são escovar os dentes após qualquer refeição, passar fiodental no mínimo duas vezes ao dia, usar enxaguante bucal e consultar o dentista regularmente. Os sintomas são inchaço e vermelhidão na gengiva, sangramento, mau hálito e mobilidade nos dentes. Não se descuide”, explica o dentista especialista em implantes dentários Andrea Cury.
(Com reportagem da revista ANAMARIA)


Fonte: mdemulher

22 de abril de 2013

Você sabe o que é odonto-hebiatria?






Trata-se de uma área da odontologia voltada para a faixa dos 10 aos 20 anos. A ideia é oferecer um atendimento diferenciado nessa fase, em que são grandes as mudanças físicas e comportamentais. “As alterações hormonais e no pH da boca podem provocar problemas na gengiva, favorecer o aparecimento de bactérias elevar à desmineralização dos dentes”, diz Sandra Kalil Bussadori, professora da Universidade Metropolitana de Santos.


fonte: Revista Saúde

19 de abril de 2013

Manchas nos dentes



Podem se formar manchas na superfície do esmalte dentário quando as moléculas coloridas presentes no vinho tinto, café, tabaco e determinadas frutas e refrescos aderem à superfície do esmalte, não sendo possível tirá-las apenas com a escovação.
Causas dos dentes manchados ou amarelados*

Existem muitos fatores que podem contribuir para as manchas nos dentes:
Uso do tabaco: Os pigmentos escuros dos cigarros e o fumo para mascar podem manchar os dentes.
Higiene dental inadequada: A baixa frequência de escovação e de uso do fio dental para tirar a placa bacteriana pode causar a descoloração do dente.
Enfermidades: Muitas enfermidades podem afetar o esmalte dentário (a superfície dura dos dentes) e a formação da dentina (o material que se encontra debaixo do esmalte), o que pode levar à descoloração. Além disso, os tratamentos para certas dores podem afetar a cor dos dentes. Por exemplo, a radiação na cabeça e no pescoço e a quimioterapia podem manchar os dentes.
Idade: À medida que se envelhece, a camada exterior do esmalte dos dentes pode se desgastar, revelando a cor amarelada natural dos dentes.
Genética: Algumas pessoas têm uma predisposição natural, o que faz com que seus dentes se tornem amarelados.
*algumas pastas de dente podem ajudá-lo a remover manchas dentais extrínsecas, auxiliando na recuperação da brancura natural dos dentes. Para outros tipos de manchas ou para obter mais informações, consulte seu dentista.
Prevenir e tirar as manchas dos dentes

As mudanças no estilo de vida também podem ajudar a prevenir o aparecimento de manchas nos dentes. Por exemplo, beber menos café e refrescos. Caso você seja fumante, considere a possibilidade de parar de fumar ou de fumar menos. Uma higiene dental correta também pode ajudar a tirar e a prevenir as manchas superficiais nos dentes.
Perguntas frequentes

Como funcionam os produtos branqueadores? As pastas de dente podem funcionar de formas diferentes. Algumas ajudam a polir as manchas da superfície. Outras ajudam a suavizar as manchas da superfície dos dentes e fornecem uma barreira protetora que ajuda a prevenir a formação de novas manchas. Pode ser que você também queira falar com seu dentista a respeito de produtos ou técnicas profissionais. Ele pode recomendar o produto correto para suas necessidades específicas.



Fonte: OralB

18 de abril de 2013

O cálcio e a vitamina C promovem a saúde oral




O fato de comer diversos alimentos nutritivos é bom para a saúde geral, inclusive para a saúde oral. Algumas vitaminas em particular demonstraram os benefícios na construção de dentes saudáveis, ou seja o cálcio e a vitamina C, por isso assegure-se de incluir alimentos ricos nestes nutrientes em sua dieta. Foi demonstrado que o cálcio ajuda a construir dentes fortes, e a vitamina C é um poderoso antioxidante que também joga um papel importante na síntese do colágeno, por isso se desenvolvem e mantêm gengivas saudáveis.
Cálcio: os produtos lácteos, inclusive o leite, o iogurte e os queijos, são boas fontes de cálcio. Muitos médicos recomendam 1.200 a 1.500 miligramas diários de cálcio para a maioria dos adultos, por isso você deveria considerar um suplemento de cálcio, especialmente se os produtos lácteos não são uma parte normal de sua dieta. Além disso, prove trocar as variedades de iogurte com baixo conteúdo ou nada de açúcar, dado que o açúcar (e as bactérias) podem favorecer as cáries dentais.
Vitamina C: Muitas frutas e verduras, inclusive vagens, laranjas e melões, bem como vegetais verdes como brócolis e espinafre, são excelentes fontes de vitamina C.
Sem dúvida, além de alimentar-se bem, é importante seguir uma rotina constante de cuidado dental com escovação de dentes duas vezes por dia e uso diário de fio dental, para promover a saúde oral. E assegure-se de consultar com o seu profissional dentista regularmente e consulte-o se tiver dúvidas sobre como a dieta pode afetar a saúde oral.



Fonte:Oralb

17 de abril de 2013


                    

             
Problemas cardíacos e gengivite


Existe alguma ligação entre gengivite e problemas cardíacos?
Em geral, os dados indicam que a gengivite crônica pode contribuir para o desenvolvimento de problemas cardíacos. Como isso acontece? A gengivite é uma infecção bacteriana que pode ter efeitos à distância da sua boca. Com relação a problemas cardíacos, há uma teoria que diz que a gengivite permite às bactérias entrarem na corrente sangüínea e aderir aos depósitos de gordura existentes nos vasos do coração. Isto pode causar coágulos e provocar um problema cardíaco.

O relatório do Ministério da Saúde dos Estados Unidos sobre saúde bucal afirma que a saúde bucal é parte integrante da saúde geral. Por isso, escove os dentes, use fio dental e vá ao dentista regularmente.
Com relação à saúde bucal, existem recomendações especiais para quem tem problemas cardíacos? 
Para uma perfeita saúde bucal, você deve:
·         Manter sua boca saudável. Isto é, escovar os dentes, usar fio dental diariamente e consultar o dentista regularmente;
·         Informe seu dentista a respeito de seu problema de saúde geral;
·         Siga com cuidado as instruções do dentista e de seu médico e use os medicamentos - como antibióticos, por exemplo - de acordo com as indicações.
Os procedimentos dentários oferecem algum risco a quem tem problemas do coração?
Se você tiver certos problemas cardíacos, existe a possibilidade de você desenvolver uma endocardite bacteriana, uma infecção do revestimento interno do coração ou das válvulas. Um sangramento na boca pode permitir que certas bactérias bucais entrem no sistema sangüíneo e atinjam as válvulas ou tecidos que foram enfraquecidos por um problema cardíaco préexistente. Nesses casos, a infeção pode danificar ou mesmo destruir as válvulas e os tecidos do coração.

Há precauções que você deve tomar se estiver enquadrado em algum dos itens abaixo:
·         Válvulas artificiais;
·         Histórico de endocardite;
·         Defeitos cardíacos congênitos;
·         Válvulas cardíacas danificadas por problemas como, por exemplo, febre reumática;
·         Prolapso da válvula mitral com sopro;
·         Miocardiopatia hipertrófica.
Não deixe de conversar com seu dentista sobre qualquer problema cardíaco que estiver sentindo e os medicamentos que está tomando. Ele anotará essas informações em seu prontuário e tomará decisões sobre o seu tratamento dentário em conjunto com o seu médico.
© 2013 Colgate-Palmolive Company. Todos os direitos reservados. 
Você está vendo o site do Brasil

16 de abril de 2013




Chupeta entorta os dentes, mamadeira dá cárie; mitos e verdades sobre saúde oral infantil

Existem muitos mitos em torno do tema saúde bucal, mas o assunto é mais preocupante quando se trata de como cuidar dos dentes da criançada. Isso porque um erro nessa fase da vida pode significar problemas futuros. Por isso, para não restar dúvidas, professoras de odontopediatria – área da odontologia que cuida de crianças – esclareceram questões sobre o tema para garantir um sorriso saudável aos pequenos.
Quando o nenê começa a ter dentes.
Por volta dos seis meses de idade ocorre a irrupção do primeiro dente na criança. “No entanto essa é uma média e algumas crianças podem ter um pouco de antecipação ou atraso nesse processo”, diz a dentista Adriana Lira Ortega, professora de Odontopediatria da Fundação para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico da Odontologia da USP. 
É necessário escovar os dentinhos do bebê.
Sim, sempre. O primeiro dente apareceu, já é momento de escovar. “Quando o dente está na cavidade bucal já pode ser colonizado por bactérias que causam a doença cárie e se a escovação e o controle da ingestão de carboidratos fermentáveis não acontecerem, a lesão de cárie irá surgir”, explica a dentista Sandra Kalil Bussadori, professora da APCD – Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas. 
E se os dentes ainda não nasceram.
Quando ainda não há dentes e a criança realiza a amamentação com leite materno, não há a necessidade de limpeza constante com gaze, pois no leite materno encontram-se imunoglobulinas importantes para a proteção dos bebês contra infecções. Porém, a limpeza também não tem contraindicações e pode até servir como um estímulo à higiene. “Se a criança não tiver dentes, a higiene não deve ser feita logo após a amamentação, somente depois”, afirma Sandra. 
E se o bebê não deixar escovar os dentes.
A criança chora em alguns casos, pois não quer parar de brincar para escovar os dentes, ou porque não têm o hábito de ter sua boca manipulada. Mas escovar os dentes não machuca, não dói. “A higiene oral é essencial para um bom desenvolvimento da saúde, assim como tomar banho e lavar as mãos”, ressalta Sandra. A dica é consultar o odontopediatra que ensinará técnicas corretas e adequadas a cada idade e transmitirá segurança aos pais para desenvolverem essa rotina.Para Adriana, o importante é que a mãe faça isso de forma tranquila, carinhosa, mas que não ceda à resistência da criança. 
A pasta de dentes do bebê pode ter flúor.
Estudos recentes mostram que o importante não é excluir o flúor da pasta de dente, e sim instruir corretamente os pais quanto à quantidade de pasta que é colocada na escova. “Para os menores de 3 anos, a quantidade preconizada é do tamanho de um grão de arroz cru”, diz Bussadori. Ela lembra que a pasta deve ser mantida fora do alcance da criança, para evitar a ingestão. 
O bebê sofre com o início da dentição.
O nascimento dos dentes causa uma pequena inflamação local, mas totalmente natural e fisiológica.  Alguns bebês sentem mais, outros não apresentam sintomatologia alguma. “Coceira na região, vermelhidão e febre baixa são alguns desses sintomas, derivados dessa inflamação local”, afirma Sandra.
Bebês têm cáries.
Sim, claro. E acontece muito devido a crença que bebês não têm este problema. A partir do momento em que o dente fica exposto a restos de alimentos ele também fica exposto às bactérias que causam a cárie. O uso de mamadeiras/peito noturno sem higienização em seguida é o maior causador deste tipo de cárie, chamada de cárie precoce da infância, popularmente conhecida como cárie de mamadeira. Essas lesões começam com aparecimento de manchas brancas opacas, têm progressão rápida e severa e causam grande destruição e até perda dos dentes. “E devemos lembrar que crianças que têm dor de dente ou ausência destes, não se alimentam corretamente, logo não se desenvolvem adequadamente em todos os quesitos de saúde”, destaca Sandra. “Mesmo os bebês podem ter a polpa dentária atingida por bactéria com necessidade de tratamento endodôntico (tratamento de canal)”, diz Adriana.
Antibióticos prejudicam a dentição.
Isso é um mito. Antigamente, a tetraciclina – um antibiótico que era utilizado em crianças -  manchava os dentes permanentes que estavam sendo formados. Hoje, essa medicação caiu em desuso. O grande problema das medicações em crianças é que elas são apresentadas normalmente em forma de xaropes ou soluções açucaradas, sejam eles analgésicos, anti-inflamatórios, antibióticos ou outros. “A higiene bucal deve ser realizada sempre após a administração de medicamentos”, recomenda Bussadori. Adriana aproveita para tranquilizar os pais. “O tempo que a criança fica exposta ao açúcar contido em antibióticos não seria suficiente para causar a cárie se a higiene estiver sendo correta”. 
Mamadeira, chupeta e chupar o dedo entortam os dentinhos.
São vários fatores que podem entortar os dentes das crianças: uso de chupeta, mamadeiras e dedos, genética, respiração bucal, perdas precoces de dentes, entre outros. Mas, segundo Adriana, não é regra que toda criança tenha os dentes tortos por causa desses hábitos. No entanto é importante orientar os pais a removerem esse hábito na idade adequada. “O dedo é sempre prejudicial, pois a força utilizada na sucção é grande e sua eliminação é difícil, pois o dedo está sempre disponível”, alerta Sandra.
Existe uma mamadeira mais indicada para bebês que não podem ser amamentados no peito.
As mamadeiras devem ter os bicos achatados, com tamanhos adequados a cada idade do bebê. Algumas mães têm o hábito de aumentar o furo do bico da mamadeira, para que a criança mame mais rápido ou com menos esforço. Isso nunca deve ser feito. “O furo deve ser bem pequeno para que sirva de estímulo para a sucção”, diz Adriana.
Os mordedores ajudam na erupção dos dentes.
Embora não haja fortes evidências científicas a respeito, os mordedores podem ser úteis para aliviar a coceira proveniente da inflamação local gerada pelo irrompimento dos dentes. “Aqueles que podem ser colocados na geladeira, aliviam ainda mais essa sensação, gerando conforto para a criança”, indica Sandra.
O surgimento dos dentinhos faz o bebê babar mais.
“Alguns estudos recentes têm mostrado que realmente há uma associação entre aumento na salivação e a época de erupção dos primeiros dentes da criança”, diz a dentista Mariana Minatel Braga, professora de odontopediatria da Faculdade de Odontologia da USP. Segundo Bussadori, o irrompimento dos dentes coincide com a maturação das glândulas salivares, que passam a produzir mais saliva, se preparando para proteger os dentes e começar sua participação na mastigação. “Além disso, o bebê está começando a aprender a deglutir, acumulando saliva com mais facilidade”. 
O bebê fica febril por causa do surgimento dos dentes.
“Um ligeiro aumento na temperatura da criança pode ocorrer durante a erupção dos dentes, mas não a ponto de podermos considerá-la como febre”, explica Mariana. A febre baixa pode ser consequência da inflamação local causada pelo dente que está irrompendo. “Já a febre alta deve ser investigada junto ao pediatra”, recomenda.
É comum o bebê ter diarreia quando os primeiros dentinhos começam a apontar.
Quando os dentes estão irrompendo, existe a inflamação local que gera coceira na região. Para aliviar, é comum o bebê “coçar” com objetos variados, brinquedos, comida ou o que encontrar pela frente. Ao introduzir objetos na cavidade oral, é comum adquirir infecções secundárias e as famosas viroses, o que vem a causar, paralelamente, diarreias e/ou febres altas.
Dar alimentos em pedaços para o bebê estimula a mastigação e faz com que os dentes nasçam mais rápido. 
O estímulo mastigatório é sempre importante para o desenvolvimento da cavidade bucal. É importante lembrar que até os seis meses preconiza-se a amamentação exclusiva. Depois disso, a introdução das papinhas se inicia e, mais adiante, os alimentos em pedaços. Essa etapa dos alimentos em pedaços é essencial para um bom desenvolvimento da musculatura facial.  A mastigação ainda favorece a salivação que ajuda na limpeza e estabilização do pH da cavidade bucal. “A mastigação também ajuda no adequado posicionamento dentário e vedamento labial. Já a época de irrompimento dos dentes é variada, dependendo de inúmeros fatores”, explica Sandra.
A criança pode se machucar com a escova de dentes.
Até os dois anos, a criança deve ser estimulada com a escova de dentes, mas os pais devem fazer a escovação, inclusive da língua. A partir dos três anos, com o nascimento dos molares, deve-se incluir o uso do fio dental. “Com sete anos, a criança já está apta a escovar os dentes sozinha, mas ainda deve ser supervisionada”, diz a dentista Márcia Vasconcelos, consultora científica da Associação Brasileira de Odontologia (ABO).
Os pais devem deixar os dentes de leite caírem naturalmente.
Para a psicóloga Cecília Zylberstajn, caso a criança reclame que o dentinho mole está atrapalhando para comer, por exemplo, não há problema nenhum em os pais ajudarem a tirar o dente, desde que todos estejam tranquilos e não tenham dúvidas. “Se os pais estiverem inseguros, é melhor levar para um profissional”, afirma Cecília. Para arrancar o dente de leite é preciso verificar se está mesmo na hora. Com um pedaço de gaze ou algodão, balance o dentinho e veja se está solto. Caso ele já esteja quase completamente solto da gengiva, basta dar uma puxadinha. Mas, se ainda estiver duro, espere mais um pouco. “Se a criança perguntar se vai doer, diga que pode doer um pouco, mas que logo passa e ela nem vai lembrar”. Depois que o dente cair, coloque um algodão, pressionando o local para interromper o sangramento.
© COPYRIGHT 2013, TERRA NETWORKS BRASIL S.A.
  

15 de abril de 2013



                  



               
   Como usar fio dental


O uso correto do fio dental remove a placa bacteriana e os alimentos nos lugares onde a escova não consegue chegar facilmente - sob a gengiva e entre os dentes. Como o acúmulo de placa pode provocar cárie e gengivite, usar fio dental diariamente é altamente recomendável.
Para aproveitar ao máximo o uso do fio dental, uso a seguinte técnica:
·         Enrole aproximadamente 40 centímetros do fio ao redor de cada dedo médio, deixando uns dez centímetros entre os dedos.
·         Segurando o fio dental entre o polegar e indicador das duas mãos, deslize-o levemente para cima e para baixo entre os dentes.
·         Passe cuidadosamente o fio ao redor da base de cada dente, ultrapassando a linha de junção do dente com a gengiva. Nunca force o fio contra a gengiva, pois ele pode cortar ou machucar o frágil tecido gengival.
·         Utilize uma parte nova do pedaço de fio dental para cada dente a ser limpo.
·         Para remover o fio, use movimentos de trás para frente, retirando-o do meio dos dentes.
Que tipo de fio dental devo usar?
·         Fio de nylon (ou multifilamento)
·         Fio PTFE (monofilamento)
Existem no mercado fios dentais de nylon, encerados ou não, com uma grande variedade de sabores. Como esse tipo de fio é composto de muitas fibras de nylon, ele pode, às vezes, rasgar-se ou desfiar, especialmente se os dentes estiverem muito juntos. Embora mais caro, o fio de filamento único (PTFE) desliza facilmente entre os dentes, mesmo com pouco espaço, e não se rompe. Usados de maneira adequada os dois tipos de fio removem a placa bacteriana e os resíduos de alimentos.


© 2013 Colgate-Palmolive Company. Todos os direitos reservados.
Você está vendo o site do Brasil


12 de abril de 2013



Prevenção é o melhor meio de preservar os dentes até a terceira idade

Segundo dados do Programa Brasil Sorridente, do Ministério da Saúde, idosos têm quase 26 dentes extraídos em média por pessoa, e três a cada quatro idosos não possuem nenhum dente funcional. Destes, mais de 36% necessitam de pelo menos uma dentadura. “A saúde bucal dos idosos brasileiros é crítica, especialmente se vivem em casas de repouso governamentais ou humildes, onde a informação de prevenção bucal praticamente não existe”, avalia o dentista Fernando Luiz Brunetti Montenegro, consultor científico da ABO. 
O melhor remédio ainda é a prevenção. O cuidado oral desde a infância pode garantir que uma pessoa preserve seus dentes durante toda a vida, inclusive na terceira idade. Ao cuidar da higiene da boca é possível afastar doenças como a cárie – umas das maiores responsáveis pela perda dos dentes. “Os procedimentos preventivos precisam ser bem realizados nessa fase da vida, desde a escovação, uso do fio dental/escova interdental, limpeza correta das próteses e mucosas”, diz Brunetti.
Hoje, em casos que não é possível preservar o dente, pode-se recorrer aos implantes osseointegráveis, chamados também de terceira dentição. Além de maior conforto, suprem as necessidades físicas de quem os usa e ajuda na autoestima. 
Diminuição da saliva
Com o avanço da idade, passa a ser comum o uso rotineiro de medicamentos. Alguns deles contêm substâncias que podem causar xerostomia – boca seca. A diminuição ou falta de saliva causam vários problemas bucais, como cárie, problemas gengivais, lesões brancas na gengiva. “Com a xerostomia as próteses podem se soltar, provocando mudanças na dieta que podem levar à desnutrição e problemas estomacais nesses indivíduos, porque eles não conseguem mastigar bem os alimentos”, explica o especialista.
A saliva contribui para a manutenção da integridade bucal, lubrificando e protegendo a boca contra os micro-organismos prejudiciais à saúde. “A ausência ou a diminuição da saliva associado à má higiene bucal permitirá o aparecimento de cárie, da doença periodontal e de outras infecções.”, diz o consultor da ABO, que também ressalta que o envelhecimento, por si só, não causa redução ou ausência de saliva.

© COPYRIGHT 2013, TERRA NETWORKS BRASIL S.A.



11 de abril de 2013






Sete sinais de que você precisa consultar um dentista

A boca é uma porta de entrada para várias doenças. Além dos problemas relacionados à saúde oral, há doenças que decorrem de um processo infeccioso iniciado na boca e que acabam resultando em complicações cardiovasculares e do diabetes, distúrbios renais e respiratórios, hepatite e até mesmo prematuridade. De acordo com o doutor Ruy Hizatugu, professor da EAP (Escola de Aperfeiçoamento Profissional da APCD), em São Paulo, além da higienização adequada dos dentes ao menos três vezes por dia, o paciente deve consultar um dentista na presença de 7 sinais:
1 . DOR DE DENTE. "Um levantamento do Departamento de Saúde Pública dos Estados Unidos revelou que os estudantes perdem mais de 51 milhões de horas-aula ao ano por causa de problemas dentais. De fato, a dor de dente costuma ser tão pouco suportada por jovens e crianças que, quando não faltam à escola, também não conseguem prestar atenção na matéria. A cárie é a causa mais comum de dor de dente, sendo tanto pior quanto mais exposto está o nervo do dente".
2. SANGRAMENTO. "O sangramento deve ser investigado se persistir por mais de dois ou três dias. Geralmente, ocorre quando a pessoa coloca muita força na hora da escovação. Mas, as principais causas incluem gengivite, traumas, distúrbios hemorrágicos, doenças como a leucemia e o escorbuto, além de próteses móveis mal ajustadas".3. FERIDAS. "As feridas podem ter várias causas. Desde as mais simples, como quando a pessoa acaba mordendo a parte interna da boca ou quando fica passando a língua em um dente quebrado, além das aftas e da herpes labial, até as que sugerem uma investigação mais complexa. Infecções por bactérias, vírus ou fungos devem ser investigadas, assim como as leucoplasias – que são mais frequentes em fumantes de cigarros, cachimbo e charutos, ou ainda de quem abusa do álcool. A propósito, a associação dos dois potencializa o surgimento desse tipo de lesão".4. SENSIBILIDADE NOS DENTES. "Bebidas quentes ou geladas podem causar dor em pessoas com dentes hipersensíveis. Tanto pode ser resultado de cáries dentárias, como de dentes fraturados, esmalte desgastado, doenças na gengiva  ou ainda a dor pode ser provocada por uma raiz exposta. O tratamento levará em conta a causa do problema e o  grau de sensibilidade".5. DOR NA MASTIGAÇÃO. "Quando o paciente sente dores durante a mastigação, e se a dor for persistente, deve procurar um cirurgião-dentista sem demora para chegar ao diagnóstico correto do problema. Esse tipo de sintoma pode estar associado a doenças como sinusite, artrite, gengivite, bruxismo, ou ainda a uma disfunção da articulação temporomandibular".6. FRATURA. "Com o aumento da expectativa de vida e a incorporação de novos hábitos alimentares, os dentes vêm sendo cada vez mais exigidos. Como os dentes trincados ou fraturados apresentam sintomas diversos, é importante procurar um especialista na presença de dor ao mastigar, dor ao entrar em contato com bebidas muito quentes ou muito frias, ou ainda dor localizada. Como o desconforto vem e vai, e nem sempre o problema é visualizado no raio-X, esse tipo de diagnóstico depende em grande parte da regularidade com que se consulta o dentista".7. ABCESSO. "Esse tipo de problema também é muito comum e geralmente se manifesta quando há um acúmulo de pus em torno da raiz do dente – resultado de uma infecção bacteriana. O tratamento consiste em drenar o pus, limpar e desinfetar a cavidade pulpar. Em casos muito graves, a extração do dente é necessária. Mas, como a Odontologia está cada vez mais conservadora, procuramos sempre uma forma de tratar o dente doente e prescrever antibióticos para o paciente".
Fonte: Dr. Ruy Hizatugu, especialista em endodontia e professor da EAP – Escola de Aperfeiçoamento Profissional da Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas (APCD), em São Paulo – www.apcd.org.br